PM chora e isenta esposa de morte de personal; moto foi jogada em rio | FOLHAMAX

 

Aos prantos, o soldado Raylton Duarte Mourão, 33 anos, foi colocado no banco de trás da viatura da Polícia Militar e foi encaminhado ao Fórum de Cuiabá para audiência de custódia nesta segunda-feira (22). Ele confessou ser o autor dos disparos que mataram a personal trainer Rozeli da Costa Souza Nunes.

O advogado dele, Marciano Xavier, afirmou que o agente está “extremamente arrependido”.  “Ele já deu os detalhes para a polícia, respondeu os questionamentos do delegado está extremamente arrependido e confessou o crime. O detalhe da arma e demais detalhes eu prefiro não comentar para não atrapalhar as investigações. A motivação e tudo mais é com o delegado”, disse em coletiva de imprensa na sede da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). 

Rozeli foi morta a tiros no dia 11 de setembro por volta das 6h, no bairro Cohab Canelas, quando saía de casa para trabalhar. A Justiça havia decretado a prisão temporária de Mourão e de sua esposa, Aline Valandro Kounz por 30 dias, após a Polícia Civil não ter conseguido cumprir mandados de busca e apreensão contra eles no último sábado (13).

Ele se entregou no domingo (21), mas a esposa continua foragida. Nesta tarde ele deve passar por audiência de custódia e o magistrado deverá manter a prisão temporária do soldado ou convertê-la em preventiva.

Apesar de não ser advogado de Aline, Xavier negou que ela tenha participado do homicídio. “Apesar de não ser advogado da esposa dele, posso assegurar a vocês que ela não tem nada a ver com esse fato”, afirmou. 

Questionado sobre o motivo dela ter fugido, o advogado desconversou. “Desconheço esse detalhe [da conversa de Aline e Rozeli], mas imagina você sob pressão, uma pessoa que nunca passou por esse tipo de situação e o esposo envolvido. Uma mãe de duas crianças, qual a posição que cada um tomaria. Ela simplesmente saiu por desespero, não por ter culpa em alguma coisa”, garantiu. 

Raylton teria jogado a arma usada no crime e a motocicleta no rio Cuiabá após o crime. Ele fugiu para o Pará após a execução.

FONTE: Folha Max

comando

Sair da versão mobile