quinta-feira, setembro 25, 2025

Lula volta ao Brasil com sentimento de vitória de uma viagem que envolvia riscos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está de volta ao Brasil com um sentimento de vitória diante de uma viagem que envolvia riscos.
Segundo assessores, o saldo da viagem foi positiva por vários motivos. Primeiro, claro, o rápido encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com o próprio americano revelando como foi a conversa entre eles.
Assessores de Lula dizem imaginar a irritação dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com a fala de Trump (veja vídeo abaixo).
Depois de rápido encontro, Trump diz que teve “ótima química” com Lula
O discurso de Lula na ONU também foi comemorado. Ele teve repercussão nos principais jornais estrangeiros e foi classificada de dura e importante. Por fim, a reunião com líderes de esquerda em defesa da democracia, combatendo extremismos, também foi avaliada como positiva. “A viagem reforçou o papel de Lula como um líder da esquerda mundial e ainda mostrou que ele tem capacidade de conversar com líderes da direita, como foi o encontro com Trump”, define um aliado.
Por sinal, a satisfação de Lula com o resultado de sua viagem foi visível na entrevista coletiva concedida antes de voltar para o Brasil. Lula demonstrou total interesse em se encontrar com o presidente Donald Trump, disse que somente democracia e soberania são inegociáveis, mas que tudo o mais pode ser colocado em discussão.
“Eu tenho total interesse neste encontro e espero que aconteça logo”, afirmou Lula, que admitiu ter pintado mesmo uma química entre eles, repetindo acreditar que Donald Trump está mal-informado sobre o Brasil. Ele não quis antecipar os pontos de negociação porque não seria correto antes de se encontrar com Trump. Mas afirmou que há grande interesse dos dois lados.
Ao contrário de sua equipe, Lula disse que a reunião pode ser presencial. Assessores avaliavam que inicialmente o encontro deveria ser por videoconferência, por receio de Trump criar cenas de constrangimentos como fez com o presidente da África do Sul, Cyril Ramapooza. Lula, por sinal, brincou ao ser questionado se temia, num encontro presencial, ser submetido a algum tipo de constrangimento.
“Somos dois homens de 80 anos, eu vou respeitá-lo, ele vai me respeitar, e somos dois jovens com muita energia”, afirmou Lula. O brasileiro voltou a dizer, por sinal, entender o lado de Trump ao defender a economia do seu país ao elevar algumas tarifas de importação. Acrescentando, porém, que no caso do Brasil a medida tem falhas e deveria ser rediscutida.

FONTE: Lapada Lapada

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