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O deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos) defende o nome da primeira-dama de Cuiabá Samantha Íris como uma ótima oposição para compor como nome a vice na chapa que será encabeçada por Otaviano Pivetta (Republicanos) no ano que vem.
“Acredito que a Samantha é um excelente nome, agrega muito, tem um perfil diferente do Pivetta. O Pivetta é o cara mais gestor, fechado, mais linha dura nas pontas e executor. A Samantha pode trazer esse olhar feminino”, avalia Diego.
Segundo ele, articulação traria o PL para a aliança e também Abílio que, na ótica do parlamentar, hoje é uma das principais lideranças políticas de Mato Grosso. Questionado sobre o nome do secretário Fábio Garcia (Uniao), que também é sondado, Diego também afirma que é um excelente nome, mas lembra que o governador Mauro Mendes (União) deverá ser um dos candidatos ao Senado.
Na engrenagem sonhada por Diego, a chapa teria Pivetta ao governo; Samantha de vice; e Mauro e José Medeiros (PL) ao Senado, sobrando ainda a definição dos suplentes. Entre os entraves para a concretização da chapa está o senador Wellington Fagundes (PL), que é pré-candidato ao governo.
“O Wellington tem mais quatro anos de senado, tem que cuidar do Senado Federal, mostrar seu trabalho, encerrar o mandato. Depois, em 2030, ele pensa em ser candidato ao governo”, alega Diego.
Rodinei Crescêncio/Rdnews
Questionado se haveria espaço para o projeto da deputada estadual Janaina Riva, que é pré-candidata ao Senado e nora de Wellington, Diego avalia que sim porque tudo é possível quando se fala em política.
O deputado ressalta que a colega de Parlamento tem muito trabalho prestado, que transcende a sua arvore genealógica, e que o fato de presidir o MDB no Estado também lhe dá força para mergulhar nas articulações e viabilizar o seu projeto. “Temos só duas vagas e terão mais de dez candidatos. Alguém terá que ficar de fora nessa disputa, não só na eleição quanto nas acomodações partidárias”, diz numa referência ao cenário projetado com Mauro, Medeiros e Janaina – sendo que há espaço apenas para duas candidaturas.
“Tudo é possível, porque a política é como o tempo em outubro e novembro. Está um solzão e, do nada, vem um vento e uma chuva. Pode mudar, não tenho dúvida. Lógico que é possível, ela dialoga bem com o Pivetta e todo mundo”, finaliza
FONTE: RDNEWS