O secretário de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso (Sinfra-MT), Marcelo de Oliveira, anunciou nessa quinta-feira (2) que a construção dos terminais do modal BRT serão realizados por meio de chamamento emergencial de empresas, visando a conclusão célere das obras. A autorização será concedida pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), que tem fiscalizado o andamento do empreendimento.
Rodinei Crescêncio/Rdnews
Obras do BRT na Prainha, em Cuiabá
Em entrevista ao lado do presidente do TCE, conselheiro Sérgio Ricardo, o secretário sinalizou as estações como um passo importante, frente ao avançar das obras na Avenida do CPA, em Cuiabá, e o atual cenário de conclusão do traçado em Várzea Grande: “Ele [Sérgio] vai me entregar a autorização [hoje], para que a gente possa chamar emergencialmente empresas para tratarmos das estações, dos terminais, tanto do CPA, quanto do Porto, quanto de Várzea Grande”.
Segundo o projeto inicial, no tramo um – Terminal do CPA, em Cuiabá, até o Terminal André Maggi, em Várzea Grande – há previsão de instalação de pelo menos 23 estações de embarque e desembarque. Já o tramo dois, que iria do Terminal do Coxipó até a Praça Santos Dumont, no Centro de Cuiabá, não teve sequer as obras do traçado iniciados, devendo ter a licitação lançada apenas em 2026, mas com todas fases já inclusas: arruamento, cerca de 20 estações e terminais, além da ponte sobre o Rio Coxipó.
O secretário não garante que as obras que incluem os dois tramos sejam concluídas dentro da gestão do governador Mauro Mendes (União Brasil) e vice-governador, Otaviano Pivetta (Republicanos), até dezembro de 2026, por estarem sujeitas a possíveis falhas externas. Ele assegura, no entanto, que por parte do Governo não há problema de dinheiro para arcar com o custo das obras de implantação do modal de transporte: “Empresa que presta serviço para o Governo do Estado hoje, a única coisa que ela precisa fazer é entregar a obra com qualidade, porque dinheiro está lotado [nas contas do Governo]”.
FONTE: RDNEWS