Conversar é sempre salutar, avalia Mauro sobre ligação entre Lula e Trump | RDNEWS

O governador Mauro Mendes (União Brasil) considerou positivo o telefonema entre o presidente Lula e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta segunda-feira (6), para tratar sobre as sanções imposta a produtos nacionais e das medidas restritivas aplicadas contra autoridades brasileiras. A conversa de cerca de 30 minutos ocorreu após o aceno inicial na Assembleia Geral da ONU, onde Trump confessou ter tido um boa química com Lula, em uma rápida conversa

Maryelle Campos

Desde o tarifaço imposto, Mauro passou a liderar um grupo de governadores bolsonaristas para cobrar seriedade de Lula frente às negociações com Trump. O presidente dos EUA pedia o fim da “caças às bruxas” ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrentava o inquérito da trama golpista – e acabou condenado em setembro deste ano. O americano misturou questões comerciais e de cunho político na mesma alçada. Questionado sobre a ligação, Mauro reforçou a necessidade de trabalho conjunto.

“Não sei o teor da conversa, mas conversar é sempre salutar. Espero que o presidente, cumprindo o seu papel de representar o nosso país, possa estabelecer um diálogo. Afinal de contas, gostando ou não, os Estados Unidos são a maior economia do planeta, existe uma interdependência econômica entre as economias globais. O Brasil é um grande exportador para vários mercados, inclusive para o americano”, comentou ele.

De acordo com o governo brasileiro, durante a ligação, os líderes concordaram em se reunir presencialmente em breve. O encontro pode ocorrer em três ocasiões: na viagem à Malásia, durante a Cúpula da Asean; em Belém, na COP30; e em uma possível ida do presidente brasileiro aos Estados Unidos.

Trump designou o secretário de Estado Marco Rubio para dar sequência às negociações com o vice-presidente Geraldo Alckmin, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Além da política protecionista e agressiva de Trump em impor tarifas para angariar recursos, ele contou com o pretexto levado pelo deputado federal, Eduardo Bolsonaro, que está “exilado” nos Estados Unidos. Eduardo, aliás, foi indiciado por coação, já que tentava as sanções como “remédio” para livrar seu pai da Justiça brasileira.

FONTE: RDNEWS

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