A Caminhada pela Anistia em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a mais de 27 anos de prisão no julgamento da trama golpista, e dos bolsonaristas presos e condenados pelo ataque de 8 de Janeiro de 2023, reuniu políticos e simpatizantes nesta terça-feira (7), na Catedral Metropolitana de Brasília, no Distrito Federal. A proposta perdeu força dentro do Congresso Nacional.
Ao lado do senador Flávio Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente, o senador mato-grossense Wellington Fagundes (PL), sorridente, defendeu o ato como instrumento para pressionar a tramitação do PL da Anistia, que teve a urgência aprovada no mês passado: “Um ato de coragem, fé e patriotismo diante da injustiça contra os presos do 8 de janeiro. ‘Tamo junto’, Flávio. Eleições sem o nosso presidente, não são eleições democráticas”.
A deputada federal Coronel Fernanda (PL) destacou que a cobrança pela anistia atende um pedido popular das ruas. “Caminhamos em defesa da liberdade e da justiça. O povo brasileiro pede o que é justo: Anistia já! Seguimos firmes, com fé e amor à nossa nação”, comentou ela.
Apoiadores usaram bandeiras do Brasil e dos Estados Unidos. Eles também levaram faixas e cartazes com palavras de ordem, tanto em português, como em inglês – projetando um repercussão internacional do ato na capital federal -, com mensagens como: “Free Bolsonaro”; “Free Patriotas”; “Eu não desisto”; “Anistia Já”; e outros.
O líder do PL na Câmara dos Deputados, Pastor Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), alfinetou a esquerda em publicação nas redes sociais, compartilhando um vídeo mostrando a quantia de manifestantes em plena tarde de terça-feira: “Sem pão com mortadela, horário comercial, em dia de semana e convocação feita em cima da hora”.
Embora a urgência tenha sido aprovada, a escolha de Paulinho da Força (Solidariedade-SP) como relator naufragrou os planos dos bolsonaristas, pois ele sinalizou que iria converter a ideia em PL da Dosimetria, ou seja, buscando reduzir as penas e fugir do embate com o Supremo Tribunal Federal (STF). Contudo, a proposta travou com a aplicação da Lei Magnitsky à esposa do ministro Alexandre de Moraes, que também foi sancionado.
FONTE: RDNEWS