Exploso de ‘vulco’ em feira de cincias fere 17 em escola; vdeo | FOLHAMAX

 

Durante uma feira de ciências em uma escola de Pergamino, em Buenos Aires, uma maquete de vulcão explodiu e deixou 17 feridos na noite da última quinta-feira (9). Entre eles, está uma aluna de 10 anos, operada pela segunda vez no domingo (12). Segundo o jornal argentino “La Nación”, a menina sofreu queimaduras graves no rosto — com risco de perder um olho — e ferimentos cerebrais. Ela assistia à apresentação dos colegas na primeira fila.

Ao g1, a diretoria do Hospital Garrahan afirmou que “a paciente pediátrica permanece internada após ter dado entrada com politraumatismos causados por uma explosão”.

“Seu estado ainda é crítico, mas os sinais vitais estão estáveis”, afirma a instituição.

A reportagem também entrou em contato com o Instituto Comercial Rancagua, onde ocorreu o acidente, mas não havia recebido resposta até a mais recente atualização desta reportagem.

Além da criança, uma professora também está hospitalizada, mas não corre risco. Os demais já tiveram alta após tratarem cortes, contusões e intoxicação respiratória.

Como ocorreu a explosão? Um grupo de alunos tentava simular a erupção de um vulcão. Ao acender a maquete, as chamas se propagaram rapidamente e provocaram uma forte explosão.

É possível ouvir uma das estudantes, pouco antes do acidente, explicar que o experimento continha “enxofre picado, carvão picado e um sal especial”, elementos que formariam uma espécie de pólvora.

A combinação de combustível (carvão) e de oxidante (salitre) gera gases quentes em um intervalo curtíssimo.

O uso desse tipo de material em experimentos escolares não é comum e pode ter contribuído para a gravidade da explosão, segundo o prefeito de Pergamino, Javier Martínez, afirmou ao “La Nación”.

Em geral, alunos executam reações químicas simples e seguras, com:

vinagre e bicarbonato de sódio, produzindo espuma e bolhas;

fermento em pó e vinagre.

Substâncias inflamáveis ou pressurizadas (como álcool, cloro, ácido forte ou soda cáustica) deixam o efeito “mais realista”, mas podem explodir ou causar queimaduras. NÃO DEVEM SER USADAS.

Alguém será responsabilizado? As autoridades abriram uma investigação para apurar a ação do corpo docente e da direção da escola. As autoridades querem determinar se houve negligência ou imprudência na supervisão do projeto.



FONTE: Folha Max

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