O deputado estadual Júlio Campos (União), que já ocupou os cargos de governador de Mato Grosso, senador, deputado federal e prefeito de Várzea Grande, criticou o radicalismo político no Brasil, e classificou as divergências entre direita e esquerda como “frescura e anarquia”. Segundo ele, no país não há “Hamas versus judeus” e afirmou que o brasileiro gosta de fazer amizades, tomar cerveja e não aguenta mais essa divisão ideológica.
“Tem que acabar essa frescura de não poder gente do União Brasil conversar com o PSD, com o PL, com o MDB. Nós conversamos com todos, política é a arte do diálogo, da conversação. Chega de radicalismo, o Brasil não aguenta mais essa anarquia do esqerdista versus o direitista, Lula versus Bolsonaro”, criticou.
A fala ocorreu ao comentar sobre a entrega de maquinários por parte do ministro da Agricultura Carlos Fávaro (PSD) por meio de uma emenda do senador Jayme Campos (União), irmão de Júlio. Segundo ele, não causará estranheza ambos estarem juntos na entrega.
“Não causa estranheza porque essa emenda foi do Ministério da Agricultura e outra emenda direta pela Sedec (Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico) e a Sinfra. Agora, como a emenda foi do Ministério da Agricultura e o próprio Ministério da Agricultura entrou também com uma contrapartida, ou seja, o ministro Carlos Fávaro reforçou a emenda”, explicou.
O cacique do União Brasil ainda exaltou a população brasileira, afirmando que é um “povo cordial”, da paz, e que não aguenta mais essa briga política. ”Aqui não temos hamas nem judeu, aqui é brasileiro e o brasileiro é cordial, brasileiro gosta de ter amizade, gosta de tomar cerveja, bater papo, dançar, temos que parar com isso”, clamou.
FONTE: Folha Max
