terça-feira, outubro 21, 2025

Não me meto, diz Mauro sobre debate de deputados por nome do Hospital Central | RDNEWS

O governador Mauro Mendes (União Brasil) se esquivou e não quis entrar no atrito entre os deputados estaduais de Mato Grosso, que divergem sobre o nome de batismo a ser dado ao Hospital Central, localizado em Cuiabá, com previsão de entrega no final deste ano. A unidade será gerenciada pelo Albert Einstein.

Na semana passada, uma reunião foi realizada no colégio de líderes da Assembleia Legislativa (ALMT) em busca de um consenso para que cada uma das 11 alas da unidade preste homenagem a personalidades de Mato Grosso, contudo, não houve acordo. Mauro sinalizou que o Governo tem outras prioridades.

“Hospital Central vai ser o melhor hospital público do Brasil, já ouvi isso de inúmeros especialistas. Isso que importa para mim. E o nome já foi definido [Hospital Central]. Agora, ficar brigando por nome, acho muito pouco para os grandes objetivos que o Governo tem, que é entregar coisas com qualidade. Se a Assembleia esta debatendo isso, é o papel dela e eu não me meto nisso”, alegou.

Alair Ribeiro

O deputado estadual Thiago Silva (MDB), ligado à Igreja Assembleia de Deus, foi o primeiro a apresentar proposta sobre o tema, buscando batizar o hospital com o nome do Pastor Sebastião Rodrigues de Souza, que morreu durante a pandemia da Covid-19 – o projeto será pautado na quarta-feira (22).

Já o deputado Wilson Santos (PSD), por sua vez, propôs que o ex-deputado, ex-senador e ex-secretário de Saúde Luiz Soares ou o médico Ivens Cuiabano Scaff sejam homenageados – ou alguém que seja ligado diretamente à Saúde. Outro nome que tem força internamente é o da enfermeira Amélia Curvo de Campos, em homenagem à ex-primeira-dama de Várzea Grande, mãe do deputado estadual Júlio Campos e do senador Jayme Campos, ambos do União Brasil. Mas como Thiago apresentou primeiro, terá a preferência, devido à falta de consenso.

Histórico

A obra do Hospital Central foi lançada em 1984, porém foi paralisada três anos depois, em 1987 e passou mais de 30 anos abandonada. A unidade de saúde, que é uma das principais obras realizadas pelo governador Mauro Mendes, tem capacidade para oferecer 1.990 internações, 652 cirurgias, 3.000 consultas especializadas e 1.400 exames por mês. Serão 10 salas cirúrgicas, 60 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 230 leitos de enfermaria.

Além disso, o hospital de alta complexidade vai dispor de um total de 290 leitos voltados ao atendimento de toda a população mato-grossense. Dentre as especialidades previstas para o Hospital Central estão cardiologia, neurologia, vascular, ortopedia, otorrinolaringologia, urologia, ginecologia, infectologia e cirurgia geral.

FONTE: RDNEWS

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