quarta-feira, outubro 29, 2025

Fraturas de quadril por osteoporose devem chegar a 6 milhões até o final do ano | RDNEWS

O número de fraturas de quadril ocasionadas pela osteoporose deve chegar a 6,28 milhões em 2025, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), refletindo um crescimento significativo em razão do envelhecimento populacional. No Brasil, a doença atinge cerca de 20 milhões de pessoas, e as fraturas nessa região representam uma das principais causas de morbidade, mortalidade e custos para o sistema de saúde. “Essas fraturas não afetam apenas a estrutura óssea, mas impactam profundamente a qualidade de vida e independência dos pacientes”, afirma Marcos Giordano, presidente da Sociedade Brasileira do Quadril (SBQ).

Divulgação

A osteoporose é caracterizada pela diminuição progressiva da densidade óssea, o que torna os ossos mais frágeis e sujeitos a fraturas por quedas de baixa energia. Segundo Giordano, “a fragilidade óssea torna o quadril especialmente vulnerável, pois a queda que poderia ser trivial em um adulto jovem, em um paciente osteoporótico pode resultar em uma fratura grave, muitas vezes com sequelas permanentes”. O impacto dessas fraturas vai além do paciente, acarretando altos custos hospitalares e desafios ao sistema público de saúde, demandando políticas eficazes para prevenção e tratamento.

Diagnóstico

Apesar de seu impacto, a osteoporose ainda é frequentemente subdiagnosticada. Marcos Giordano ressalta que “o reconhecimento precoce e as intervenções adequadas são essenciais para prevenir fraturas e suas consequências devastadoras”. Além do tratamento medicamentoso que fortalece o osso, medidas como atividade física regular, suplementação adequada de cálcio e vitamina D, e estratégias para redução do risco de quedas são fundamentais para o manejo da doença.

Ficar atento a sinais e fatores que indicam a presença de osteoporose no quadril é crucial para o diagnóstico precoce. De acordo com Marcos Giordano, quatro orientações são importantes:

1) observar quedas frequentes ou dificuldade para se levantar após pequenos traumas;

2) dores persistentes nos quadris sem causa traumática aparente;

3) histórico familiar de osteoporose ou fraturas por fragilidade;

4) realizar exames periódicos de densitometria óssea para pessoas acima de 50 anos ou com fatores de risco.

FONTE: RDNEWS

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