Os vereadores de Cuiabá criticaram nesta quinta (13) o diretor-geral da Limpurb (Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos), Felipe Wellaton, por distribuir mais de 200 lixeiras de plástico pelas ruas de Cuiabá para as barracas de comida de rua.
Tudo que a gente coloca à disposição do povo precisa ter uma estrutura mais robusta, então esperava que fosse melhor, mas é um início
A insatisfação dos parlamentares é pela fragilidade dos itens distribuídos. Segundo eles, a iniciativa é boa, mas em uma chuva ou vento forte, o lixo poderia se espalhar. Portanto, seriam melhores lixeiras fixas.
A vereadora Michelly Alencar (União) elogiou a iniciativa, mas disse que esperava que a qualidade fosse melhor.
“Eu esperava que fosse melhor, porque a gente tem uma necessidade nas praças, ambientes públicos e historicamente existe uma depredação. Tudo que a gente coloca à disposição do povo precisa ter uma estrutura mais robusta, então esperava que fosse melhor, mas é um início”, disse a vereadora à imprensa.
A vereadora Dra. Mara (Podemos) alertou que as lixeiras sejam usadas por moradores em situação de rua para agressões físicas.
“As lixeiras precisam ser fixas, numa cidade tomada por moradores de rua, daqui uns dias você vai ver essa lixeiras utilizadas para serem jogadas na cabeça de alguém. Essas lixeiras vão ficar se perdendo e não vão ter o resultado que esperamos, eu preferia que fossem fixas”, afirmou.
Além da base, as críticas à ação a ao secretário também vieram de parlamentares independentes. Os vereadores Maysa Leão e Daniel Monteiro, ambos do Republicanos, ressaltaram a fragilidade dos itens e apontaram falta de gestão de Wellaton na Limpurb.
“Acho que é uma politica muito básica, umas lixeiras bem ‘frágeiszinhas’ pelo que eu vi, acho que a gente precisa de planejamento. Quando vejo que um secretário comprou saco de lixo do próprio bolso e ele mesmo colocando saco de lixo na lixeira, acho que ele deveria estar fazendo gestão e deixando a equipe dele fazer o trabalho da ponta”, criticou Maysa.
“Pelo vídeo parece muito aquém, não é nem grudado no chão, é de plástico. Vai bater um vento aquilo vai voar, vai abrir o lixo. É uma situação um pouco constrangedora, não parece adequado essas lixeiras de plástico que se vier uma chuva vão parar do outro lado da rua”, disse Monteiro.
Veja:
FONTE: MIDIA NEWS
