O palco seu se voc tiver coragem de subir | FOLHAMAX

 

Se Você Sonha com a Política, Comece pela Sua Comunicação.

Quantas vezes você já ouviu — ou disse — “eu prefiro ficar nos bastidores”?

E quantas vezes essa frase saiu da boca de uma mulher inteligente, preparada, apaixonada pela política, mas que aprendeu, em algum ponto da sua jornada, que o palco não era lugar para ela?

A política é um palco. 

Mas antes de subir no palco da política, a mulher precisa ocupar o palco da própria vida.

Porque não adianta querer representar um povo, se você ainda não aprendeu a se representar com verdade. 

Não adianta lutar por causas, se você ainda se cala diante da sua própria história.

O maior adversário da mulher na política não é o sistema — é o silêncio. 
O silêncio que ela mesma aprendeu a fazer.

 O silêncio herdado, disfarçado de humildade, de cuidado, de “melhor não”.

E enquanto ela se silencia, os espaços continuam sendo ocupados por vozes que não a representam.

Então, mulher… 

Que palco é esse que você ainda não ocupou? 

O da política? Ou o da sua própria vida?

A política ainda é um lugar onde a mulher precisa se ver para se crer

Cuiabá vive hoje um marco histórico: oito vereadoras atuantes, a maioria delas comunicadoras — mulheres que reconhecem o poder de uma palavra bem posicionada. 
Mas em nível estadual, o cenário ainda é acanhado. Mato Grosso segue com apenas uma deputada estadual titular, e as suplências femininas aparecem de forma tímida e pouco visível.

Por que ainda somos exceção?

Porque há uma programação emocional silenciosa, mas profunda, que nos fez acreditar — mesmo inconscientemente — que “esse lugar não é nosso”. 
E enquanto acreditamos nisso, mesmo com diplomas, experiência e coragem, continuamos nos oferecendo para o bastidor.

A autossabotagem é o primeiro voto contra si mesma

Quantas mulheres têm ideias visionárias, preparo técnico, liderança nata — mas hesitam em usar a própria voz? 

Quantas acreditam que precisam de uma permissão externa para se apresentarem?

A mulher que não se comunica com clareza, alma e presença é invisibilizada antes mesmo de ser considerada. 

E a política não tem tempo para quem ainda pede licença para existir.

Eu vivi isso na pele

Em 2018, fui convidada para ser candidata à vice-governadora de Mato Grosso. 
Esse convite não foi um milagre. 

Foi consequência de algo que eu já vinha fazendo: me posicionando.

Minha comunicação naquele momento, minha postura diante do cenário político, minha coragem de dizer o que precisava ser dito — sem rodeios, sem medo — foi o que chamou atenção.

A majoritária percebeu: 

“Essa mulher sobe no palco, ela fala, ela representa.”

E foi isso que me deu espaço. 

Não foi sobrenome, não foi estrutura — foi presença.

Mas mesmo assim, ao contar à minha mãe, ouvi:  “Minha filha… a política não é o seu lugar.” Ela disse isso por amor. Por cuidado.  Mas aquela frase carregava séculos de silenciamento.

E mesmo sendo atravessada por essa dor, eu já tinha enfrentado o meu próprio silêncio. 
Eu já tinha escolhido ocupar o meu palco — o palco da minha vida.

Então eu fui.  Fiz campanha em boa parte do Estado. Chegamos ao segundo lugar.  E quem me levou até lá, mais uma vez, foi a comunicação.

Hoje, escolhi não disputar mais cargos.  Mas nunca deixei a política.

Sigo formando mulheres para estarem prontas para o palco. 
Mentoro primeiras-damas, vereadoras, comunicadoras, líderes.

E neste mês de novembro, sigo em movimento, ocupando e abrindo espaços para outras mulheres também ocuparem:

– Uma palestra especial na AMM (Associação Mato-grossense dos Municípios), sobre Oratória de Impacto para lideranças municipalistas. 

– No dia 27, em Porto Velho, Rondônia, participo do primeiro simpósio estadual de primeiras-damas e mandatárias, com a imersão de oratória de impacto: A VIA da Comunicação com Alma. 

– E nos dias 28 e 29, realizo em Cuiabá, no Espaço CDL, a imersão Oratória de Impacto – A Via da Comunicação com Alma, aberta ao público, ideal para mulheres que desejam assumir com confiança o seu lugar de fala — seja nos palcos da vida ou da política. 

Essa imersão é o primeiro passo para quem quer desbloquear sua voz, se posicionar com verdade e começar a trilhar um caminho de autoridade, seja em cargos, campanhas ou causas.

Porque quem assume o palco da própria vida… não passa mais despercebida.

Comunicação não é vaidade — é ferramenta de poder

A mulher que domina a própria comunicação transforma seu destino — e o de todos ao seu redor. 

Ela conquista respeito, clareza, escuta, influência.

Ela não pede espaço. Ela ocupa.

E, acima de tudo: ela se torna uma voz para outras mulheres.

Tome consciência

Se esse é o seu sonho, se você sente o chamado da política, se você vibra quando vê uma mulher ocupando espaço — então, essa é a sua hora.

Mas tome consciência: milagres não caem do céu. 
Eles nascem da ação. 
Da escolha. 
Do preparo.

A política precisa de mais mulheres — 
Mas não de qualquer mulher. 
Precisa de mulheres conscientes, capacitadas, íntegras, com voz e presença.

E essa presença começa na sua comunicação.

Se você não investir em si mesma, na sua voz, na sua verdade… 
Por que alguém investiria?

A sua voz é o seu maior patrimônio. 
Sua história é a sua bandeira. 
E a sua presença pode ser exatamente o que o mundo está esperando.

Sirlei Theis, é Palestrante, escritora, especialista em Desbloquear a Comunicação e transformar histórias, habilidades e experiencias em palestras e discursos que conectam, inspiram e vendem.

FONTE: Folha Max

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