sexta-feira, novembro 28, 2025

Com ponte, MRV volta ao Coxipó e aposta no potencial do Atalaia: 500 unidades | RDNEWS

Com ponte, MRV volta ao Coxipó e aposta no potencial

Rodinei Crescêncio/Rdnews

A inauguração, em abril deste ano, da ponte Sarita Baracat — que encurtou caminhos entre Cuiabá e Várzea Grande e abriu um novo corredor até o Aeroporto Internacional Marechal Rondon — foi determinante para que a Construtora MRV voltasse a investir na região sul da capital, que engloba as localidades do Coxipó. É o que afirma o gestor comercial da MRV em Mato Grosso, César Santos.

Segundo ele, o avanço da infraestrutura e a valorização acelerada do Parque Atalaia criaram as condições para que a construtora lançasse ali o Chapada Atalaia, um empreendimento de cerca de 500 unidades voltado ao público do Minha Casa Minha Vida.

A ponte encurtou caminhos, facilitou o abastecimento das lojas e melhorou o acesso de quem trabalha ou precisa chegar ao aeroporto


Afirma César Santos, gestor comercial da MRV

César Santos atesta que a escolha não foi por acaso. “A ponte mudou completamente a dinâmica do bairro. A região se desenvolveu muito rápido e nós percebemos potencial de valorização, além de uma demanda clara por novos empreendimentos. Há bastante tempo não atuávamos ali”, afirma.

O Parque Atalaia e seu entorno passaram por uma transformação evidente após a entrega da ponte, em abril deste ano. A partir dessa data, a travessia entre a capital e a vizinha Várzea Grande passou a ser utilizada  não apenas por moradores, mas também pelos setores industrial, logístico e fornecedores, devido ao acesso ágil ao aeroporto e ao distrito industrial.

A via passou a funcionar como corredor alternativo à Avenida Fernando Corrêa, reduzindo o tempo de deslocamento de quem sai do Coxipó ou da região industrial em direção a Várzea Grande.

“A ponte encurtou caminhos, facilitou o abastecimento das lojas e melhorou o acesso de quem trabalha ou precisa chegar ao aeroporto. O fluxo aumentou, e isso puxa desenvolvimento”, destaca Santos.

Rodinei Crescêncio/Rdnews

Mat�ria especial Parque Atalaia - ponte - rio

Com a urbanização acelerada da região, chácaras que circundavam o bairro deram lugar a condomínios verticais e horizontais, comércio local e novas vias asfaltadas. No segundo semetre do ano, pesquisa do Sindicato da Habitação de Mato Grosso (Secovi-MT) já apontava o Parque Atalaia entre as áreas com maior número de unidades transacionadas no ano na região sul de Cuiabá, indicando um processo rápido também de valorização.

Conforme dados compilados dos três trimestre de 2025, o bairro iniciou o ano com apenas 10 unidades vendidas. Porém, a tendência mudou rapidamente: até o fim de setembro, o volume saltou para 102 unidades, um avanço de 920%, somando R$ 37 milhões em valor transacionado.

Chapada Atalaia: público, valores e expansão planejada

Esse cenário de rápida valorização e expansão urbana abriu espaço para a chegada de novos projetos habitacionais, entre eles, o Chapada Atalaia, aposta da MRV para atender a crescente demanda do bairro.

O condomínio terá 500 imóveis divididos em seis torres, todos com apartamentos de dois quartos, com variações entre unidades com varanda, térreas com área privativa ou com suíte. Os preços na planta variam de R$ 240 mil a R$ 270 mil, patamar considerado competitivo para imóveis novos em Cuiabá.

Reprodução

 MRV Parque Atalaia

Segundo César, a MRV foca majoritariamente no público interessado em adquirir o primeiro imóvel, a tão sonhada casa própria, e que não tem alto poder aquisitivo. Ele acrescenta que a maior parte dos clientes está nas faixas 1, 2 e parte da faixa 3 do Minha Casa Minha Vida.

“Nosso cliente tem renda mais frágil e depende do subsídio federal ou estadual. Ele busca realizar o sonho da casa própria, e isso continua muito forte, inclusive entre jovens de até 30 anos”, afirma Santos, dizendo que também há uma pequena parcela que compra o imóvel como investimento. “O imóvel continua sendo visto como patrimônio sólido, que gera renda e tende a valorizar”, avalia.

Diálogo com o poder público

O executivo ainda relata que, ao apostar em áreas ainda não tão estruturadas em termos urbanísticos, a construtora procura trabalhar integrada com o município, no caso, a Prefeitura de Cuiabá. Para exemplificar, César Santos destaca que a construtora costuma executar obras complementares como pavimentação, drenagem, redes de água e esgoto e, em alguns casos, estação de tratamento própria antes de conectar à rede municipal, para que o cliente receba o imóvel dentro de um cenário mais estruturado.

“Não é simples levar 500 famílias para um bairro. Então, há uma série de soluções que desenvolvemos junto com a prefeitura para evitar gargalos de mobilidade e garantir conforto e segurança aos moradores”, explica.

O Chapada Atalaia foi lançado em maio deste ano, com previsão de entrega em 36 meses, entre maio de 2025 e maio de 2028.

Rodinei Crescêncio/Rdnews

Mat�ria especial Parque Atalaia - ponte - rio

 

FONTE: RDNEWS

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