O deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil) aconselhou novamente o vice-governador, Otaviano Pivetta (Republicanos), a procurar o senador Jayme Campos (União Brasil) para buscar contruir um projeto sólido para o Governo de Mato Grosso nas eleições de 2026, sem que ocorra a divisão do grupo. A dupla pertence à base do governador Mauro Mendes (União Brasil) e tenta se viabilizar à corrida eleitoral.
Vanderson Ferraz Santos
Questionado sobre a confirmação do PL de apoio ao nome do senador Wellington Fagundes, Botelho destacou que já havia alertado Pivetta para “andar com a sua turma”, ao invés de ficar tentando buscar apoio do grupo bolsonarista – participando de evento ligados à anistia e à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro em busca de simpatia. Na sua visão, o melhor caminho seria não se dividir: “Desde quando começou essas articulações, eu disse para o vice-governador: ‘Cuida do seu grupo. Esquece de ficar procurado grupo que não é seu. Você não é de extrema-direita'”.
“Entendo que temos que tentar trabalhar um candidato só desse grupo e ficarmos juntos, ao invés de ficar mandando lembrança para quem não conhece”
Eduardo Botelho
“‘Esse grupo do Wellington, essa turma, é de extrema direita e você não é disso. Então, tenta agradar o seu grupo. Vamos procurar o senador Jayme Campos para ficarmos todos juntos. E acho que é o melhor caminho’. É isso que eu repeti para ele hoje. Entendo que temos que tentar trabalhar um candidato só desse grupo e ficarmos juntos, ao invés de ficar mandando lembrança para quem não conhece”, emendou o deputado.
A postura de Pivetta, de tentar conquistar apoio dos bolsonaristas, também foi duramente rechaçada pelo senador Wellington, que considerou as articulações como absurdas, pois poderia resultar no abafamento de seu projeto. Em entrevista na semana passada, Wellington chegou a alegar que Pivetta queria ganhar por W.O. – quando não se tem disputa.
Além de Jayme, Pivetta e Wellington, que estão na disputa, a médica Natasha Slhessarenko (PSD) também foi lançada como pré-candidata ao Paiaguás em um projeto mais de centro, embora tenha conversações para ter, em seu arco de aliança, a federação Brasil da Esperança, formada pelo PT, PV e PCdoB, de esquerda.
FONTE: RDNEWS







