O deputado federal, Nelson Barbudo (PL), aposta em uma grande virada da direita nas eleições presidenciais de 2026 e pregou fidelidade ao projeto do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), escolhido como o “sucessor” do ex-presidente Jair Bolsonaro, que está preso no Distrito Federal, cumprindo pena de 27 anos e 3 meses de reclusão, devido à condenação do Supremo Tribunal Federal (STF), no inquérito da trama golpista.
Rodinei CrescêncioRdnews
Ele destacou que a campanha deve apontar as falhas do governo do presidente Lula (PT), que deve ir à reeleição. Assim, projetou que pode ser o terreno fértil para a campanha de Flávio, que será seu candidato, conforme indicou o “capitão”: “Bolsonaro colocou o Flávio e acho que ele vai, com certeza, ser o candidato e acabou a fofoca de bastidores”.
“No nosso plano de governo o pessoal vai entender, porque não aguenta mais a carga tributária, o aumento da criminalidade, o governo criminalizando o cidadão e defendendo o bandido. Essas pautas nós vamos jogar como nossa proposta de trabalho e aí vai ser a virada, sem contar os escândalos de corrupção. A pessoa que fizer o L, não gosta do Brasil”, avaliou o parlamentar mato-grossense.
“A pessoa que fizer o L, não gosta do Brasil”
Nelson Barbudo
Questionado se consideraria o projeto de Flávio fragilizado, rechaçou a possibilidade, sob a argumento de que a recente pesquisa do Instituto Veritá, apontou um empate técnico entre os candidatos – sem citar as outros institutos que apontam uma desvantagem de até 20 pontos entre ele e o petista.
“O pessoal começou a brincar e a tirar um sarro com ele, mas levaram um susto na primeira pesquisa, que deu empate técnico. O pessoal da esquerda está tremendo, com certeza, e só por isso nós sabemos que ele tem uma competitivadade e pode chegar no 2º turno tranquilo. E vamos chegar e decidir a eleição”, completou.
Com o projeto de Flávio, os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo; Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás; Ratinho Jr. (PSD), do Paraná; e Eduardo Leite (PSD), do Rio Grande do Sul, que tentavam se viabilizar como nomes da direita, acabam perdendo parte do capital político, pulverizando os votos do grupo, que é simpatizante ao ex-presidente.
FONTE: RDNEWS







