O senador Jayme Campos (União Brasil) considera que possui grande popularidade e aceitação perante o eleitorado mato-grossense e não abre mão de sua pré-candidatura ao Governo do Estado nas eleições de 2026, apenas para “favorecer” outros projetos. Ele tenta construir seu projeto dentro do União Brasil, que é comandado pelo atual governador, Mauro Mendes, que tem a preferência por seu vice, Otaviano Pivetta (Republicanos).
Assessoria
Acontece que dentro do União Brasil, o poderio de influência de Mauro Mendes é maior, que enquanto chefe do Palácio Paiaguás, detém a máquina pública e consegue atender os municípios comandados por filiados com maior capilaridade, se comparado às emendas que Jayme pode destinar. No entanto, as definições sobre o assunto só vão ocorrer nas convenções partidárias no próximo ano. Assim, o senador tem visitado municípios tentando atrair a apoio e reiterando que aceitará ser rifado do processo eleitoral.
“Eu sou pré-candidato ao Governo do Estado de Mato Grosso. Eu não abro mão da minha candidatura, doa a quem doer. Eu tenho certeza que estou no coração do povo de Mato Grosso. A minha trajetória fala por si só. Não só como três vezes prefeito de Várzea Grande, governador do meu estado e duas vezes senador da República. De forma que me encontro preparadoe vamos concerteza aguardar o momento certo para irmos à luta e trabalhamos para vencer e fazer um governo humano. Um governo que possa respeitar a população mato-grossense através de investimentos que possa beneficiar a maioria da população”, argumentou ele.
No mês passado, Mauro Mendes expôs que enquanto presidente do partido, asseguraria a Jayme somente um espaço para disputar à reeleição no Senado. Entretanto, o senador tem demonstrado que não tem a menor possibilidade de recuo, atrapalhando o projeto de Pivetta com apoio do União Brasil.
Aliás, Pivetta tem sido atacado por outro candidato, o também senador Wellington Fagundes (PL), na disputa por apoio do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. As reclamações são de tentativa de vencer a disputa por “W.O.”, ou seja, sem concorrência. Tanto Jayme como Wellington, reiteram que eleição de primeiro turno precisa de todos os nomes à disposição da sociedade, e no segundo turno, de fato, podem ocorrer às alianças, mas desde que respeitado o espaço de cada partido. Os três possuem boas relações com Mauro Mendes.
FONTE: RDNEWS







