Ciúme doentio, cárcere privado, mutilações e ameaças de morte chocam moradores; vítima saiu chorando: “Graças a Deus vocês chegaram”
Uma cena de terror veio à tona após um pedido de socorro desesperado atravessar um muro na noite desta segunda-feira (15). Uma mulher, mantida em cárcere privado por três dias, conseguiu jogar um bilhete ao vizinho pedindo ajuda — gesto que acabou salvando sua vida.
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A Polícia Militar, por meio da viatura A05 – Cia Imperial / 4º BPM, foi acionada via CIOSP e se deslocou até o endereço informado. No local, os policiais fizeram contato inicial com o proprietário da kitnet, que autorizou a entrada da equipe. Ao se aproximarem de um quarto entreaberto, os militares se depararam com o suspeito, que tentou impedir a ação, questionando a presença policial e desafiando a equipe com frases como: “Vocês têm mandado?”.

Na sequência, a vítima foi chamada e saiu do quarto em prantos, visivelmente abalada, afirmando que estava sequestrada desde o dia 13/12/2024. Em choque, ela declarou: “Graças a Deus vocês chegaram”.
Os policiais constataram diversos ferimentos pelo corpo da mulher. Havia inchaços nos olhos, marcas na cabeça e sinais claros de agressões contínuas. Segundo o relato da vítima, o agressor a manteve presa, cortou seus cabelos, furou sua perna direita com uma tesoura e utilizou uma faca para provocar cortes entre os dedos das mãos, além de agressões físicas constantes e tortura psicológica, acompanhadas de ameaças de morte.
Ainda conforme a vítima, a violência teria sido motivada por ciúmes doentio. O agressor teria visto uma foto antiga dela com um amigo em um aplicativo e, a partir daí, passou a demonstrar comportamento obsessivo e violento, iniciando uma sequência de sessões de tortura.
Diante da gravidade dos fatos, o suspeito foi preso e conduzido à delegacia, algemado conforme a Súmula Vinculante nº 11, sem apresentar lesões corporais, para as providências legais cabíveis.

O caso causa revolta e levanta um alerta grave sobre a violência contra a mulher, que, mais uma vez, quase terminou em tragédia. O que salvou a vítima foi um bilhete jogado às pressas — um último pedido de socorro antes que fosse tarde demais.
FONTE: Lapada Lapada







