A Câmara de Cuiabá aprovou, nesta sexta-feira (19), durante a última sessão de 2025, o Projeto de Lei Complementar (PLC) que define novos critérios para a atualização da base de cálculo IPTU. Com isso, quem decide sobre o aumento do tributo é o prefeito Abilio Brunini (PL), que não precisa mais da autorização do Legislativo e pode promover os reajustes por decreto. A expectativa do Executivo é que os reajustes podem chegar a até 40%.
Segundo o próprio prefeito, os reajustes devem ser escalonados em três faixas. Serão 20% para bairros mais carentes, 30% para regiões intermediárias e 40% para bairros nobres.
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A Prefeitura sustenta que a iniciativa promove “ajustes técnicos” e aperfeiçoa as normas do IPTU e ITBI. Mesmo sendo aprovado, o PLC foi duramente criticado por vereadores da oposição e até aliados.
Foram registrados 17 votos favoráveis e 7 contrários. Confira o placar.
Votaram a favor os vereadores Ilde Taques (PSB), Samantha Íris (PL) Michelly Alencar (União Brasil), Katiuscia Manteli (PSB), Dilemário Alencar (União Brasil), Cezinha Nascimento (União Brasil), Demilson Nogueira (PP), Marcus Brito Junior (PV), Tenente Coronel Dias (Cidadania), Eduardo Magalhães (Republicanos), Alex Rodrigues (PV), Baixinha Giraldelli (Solidariedade), Kássio Coelho (Podemos), Marcrean Santos (MDB), Mário Nadaf (PV) Sargento Joelson (PSB) e Wilson Kero Kero (PMB).
Os contrários foram Maysa Leão (Republicanos), Adevair Cabral (Solidariedade), Daniel Monteiro – (Republicanos), Chico 2000 (sem partido), Dídimo Vovô (PSB), Jeferson Siqueira (PSD) e Rafael Ranalli (PL).
Doutora Mara (Podemos) e Maria Avalone (PSDB) estavam ausentes. A presidente da Câmara, Paula Calil (PL), só vota em caso de empate.
FONTE: RDNEWS







