Presidente do Hospital Albert Einstein, o médico Sidney Klajner afirmou que o Hospital Central de Cuiabá terá “padrão ouro”, com nível de atendimento equivalente ao das unidades de saúde de países de primeiro mundo.
Nós teremos padrão ouro na gestão de alta complexidade, com especialidades cujo tratamento é pautado por tecnologia como cirurgia robótica
A declaração foi feita nesta sexta-feira (19), durante a inauguração do hospital, cuja obra foi concluída após 41 anos do início da construção. O Governo de Mato Grosso investiu R$ 280 milhões na unidade.
A unidade será dedicada a atendimento de alta complexidade e gerida pelo Hospital Albert Einstein. A estrutura contará com 287 leitos, dos quais 96 serão destinados à terapia intensiva.
“O que se esperar daqui? O melhor resultado a nível de hospitais de primeiro mundo, de hospitais privados do Brasil, por conta da experiência que nós temos na adoção desses protocolos, capacitação profissional, treinamento de equipe e principalmente eficiência da gestão”, disse.
“Nós teremos padrão ouro na gestão de alta complexidade, com especialidades cujo tratamento é pautado por tecnologia como cirurgia robótica, em um ambiente adequado de recuperação, e com um número de leitos dedicados para tal e protocolos como deve ser a atividade médica baseado em evidência científica”, emendou.
A unidade deve começar a operar no dia 19 de janeiro, uma segunda-feira, quando realizará a primeira cirurgia. Segundo Sidney Klajner a meta é que, no primeiro ano de operação da unidade de saúde, a administração já alcance números recordes.
“A gente tem a expectativa de que, no primeiro ano, o funcionamento seja de 34 mil consultas, mais de 50 mil exames, mais de 5.400 cirurgias, 8.400 internações, com base na experiência que a tem de outras gestões de alta complexidade. São números bastante grandes”, disse.
“Para isso, a gente precisa ter uma operação muito redonda e, por isso, o início é paulatino, e vai sendo aumentado”, emendou.
Sidney Klajner afirmou que a empresa já iniciou a contratação de empregados, que, na sua operação máxima deve contar com até 2 mil colaboradores.
O hospital
A obra, que teve início em 18984 na gestão Julio Campos, recebeu investimento de R$ 280 milhões e passou por uma ampla reformulação estrutural para se tornar uma das principais referências em saúde pública de alta complexidade em Mato Grosso.
Entre as especialidades médicas previstas estão cirurgia geral, cirurgia do aparelho digestivo, ortopedia, urologia, cirurgia oncológica, cirurgia vascular, cardiologia, neurocirurgia e hemodinâmica.
A tecnologia permitirá procedimentos em áreas como cirurgia geral, coloproctologia, aparelho digestivo, urologia, cirurgia oncológica, ginecologia e cirurgia pediátrica, garantindo maior precisão cirúrgica e menor tempo de recuperação.
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FONTE: MIDIA NEWS
