O Palácio Paiaguás acaba de cancelar o termo aditivo ao contrato do BRT que transferia às empresas que detém a concessão do transporte público coletivo entre Cuiabá e Várzea Grande, a futura operação do modal entre os municípios.
Entre as empresas está a União Transportes, que pertence ao empresário Rômulo Botelho, irmão do deputado estadual e pré-candidato a prefeito de Cuiabá, Eduardo Botelho (União).
O aditivo foi duramente criticado pelos também pré-candidatos Lúdio Cabral (PT) e Abílio Brunini (PL), que o utilizaram, inclusive, para atacar Botelho.
Ao cancelar o aditivo, o Governo do Estado praticamente define que terá que ser feito uma nova licitação para concessão do sistema e, ao mesmo tempo, elimina o assunto da pauta política eleitoral.
O Governo do Estado se posicionou sobre o assunto por meio de nota. Confira:
“O governador Mauro Mendes tomou conhecimento pela imprensa de que foi assinado, em dezembro de 2022, termo aditivo que permite a interpretação, de modo totalmente impróprio, que a atual concessionária do serviço público de transporte coletivo entre Cuiabá e Várzea Grande, poderá operar o BRT sem a realização de licitação.
O governador já havia manifestado recentemente, de forma contundente, que será realizada a licitação para operação do novo modal.
O governador determinou à SINFRA e à PGE que adotem as providências cabíveis para cancelar o termo aditivo e a adotar as devidas providências para licitar a operação do BRT” .
FONTE: MIDIA NEWS