O vereador eleito Ilde Taques (PSB) anunciou que será base do futuro prefeito Abilio Brunini (PL) na Câmara de Cuiabá, bem como irá apoiar a candidatura da novata Paula Calil (PL) à presidência da Casa de Leis para o biênio 2025/2026. Questionado sobre o suposto envolvimento do Comando Vermelho no pleito interno, optou por não comentar sobre o assunto.
Em entrevista ao Jornal de Meio Dia, da TV Vila Real, nesta terça-feira (26), o socialista analiosu a declaração do presidente estadual do partido, deputado Max Russi, que aconselhou os quatro vereadores do partido a serem base de prefeito eleito. Taques disse que foi apenas um ‘conselho’ e não uma imposição. “O presidente Max Russi deixou os vereadores muito bem à vontade. Se vai para a base, se vai para a oposição, mas orientou que apoiasse. Ele aconselha os vereadores a apoiarem, no momento, Cuiabá, os cuiabanos. Todo mundo sabe que em Cuiabá vai precisar de uma gestão. Os vereadores vão ter que apoiar esse começo de mandato. Vai precisar não só do apoio do PSB, mas de todos os vereadores”, avaliou.
Questionado se estaria ‘100% fechado’ com Paula Calil, o vereador disse que sim e que a correligionária Katiuscia Mantelli deve compor com a bolsonarista para a primeira secretaria do Parlamento Municipal. Com isso, a vereadora Maysa Leão (Republicanos) foi “escanteada” pelo grupo que ela mesmo ajudou a formar.
“A eleição da Mesa é uma construção e são 27 vereadores. A Paula nos procurou formando chapa junto com a Katiuscia e eu dei meu apoio a elas. Todas as mulheres têm chances de ser presidente, competência, mas estamos em conversação e o nome da Paula é até então definido no grupo”, afirmou. Sobre o envolvimento da facção Comando Vermelho, Ildes Taques não quis emitir opinião e considerou o fato como “algo grave e que cabe às autoridades investigar”.
Nesse sentido, parabenizou o governador Mauro Mendes (UB) pelo anúncio do programa Tolerância Zero contra o Crime Organizado, na segunda-feira (25). “Não acompanhei as falas do Abilio que disse que tem preferência a ela, mas nós vereadores temos legitimidade. Como vereador quero cuidar do meu mandato, cumprir os meus compromissos. Creio que os 27 vereadores também têm suas qualidades para somar com Cuiabá. Vou deixar esse tema [facções] para os órgãos públicos competentes, é muito grave, é triste, mas tem que ter prova também”, encerrou o vereador.
FONTE: Folha Max