A Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) renovou por mais quatro anos o acordo de cooperação com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para a manutenção do Centro de Referência Paralímpico da Unemat (CRPB-Unemat).
Instalado em 2022 na Cidade Universitária do município de Cáceres, o CRPB-Unemat é o primeiro centro de referência paralímpico do Estado de Mato Grosso. A unidade iniciou atendendo 10 crianças. Atualmente, mais de 60 atletas são atendidos no centro para pessoas com deficiência (PCDs).
Para a manutenção, a Unemat disponibiliza, além do local, uma equipe de professores sobre a coordenação do Centro Interdisciplinar de Pesquisas em Esporte e Exercício Físico (Cipeef) e da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec).
O professor da Unemat Riller Reverdito, coordenador do acordo de cooperação, ressaltou a importância desse espaço para garantir o acesso da pessoa com deficiência à uma prática esportiva de qualidade, especialmente se considerada a localização em uma cidade no interior.
“A renovação deste convênio por mais quatro anos, um ciclo paralímpico completo, está garantindo a continuidade das nossas ações, o que nos permite ampliar o atendimento a esses adolescentes, e também demonstra o compromisso da Unemat e do Comitê Paralímpico Brasileiro na democratização do acesso à prática esportiva para a pessoa com deficiência”, afirmou o professor Riller.
Ainda segundo o Professor, a iniciativa consolida um espaço de desenvolvimento do esporte paralímpico em Mato Grosso. Isso criaria novas oportunidades de inserção desses jovens a diferentes espaços através da prática esportiva. “Nós já temos atletas disputando campeonatos estaduais e nacionais de parabadminton e paratletismo. Abre-se uma janela enorme de possibilidades a partir da convivência e desse acesso ao esporte”, completou Riller.
O documento da renovação foi assinado pela reitora da Unemat, Vera Maquêa, e o presidente do CPB, Mizael Conrado, no dia 12 de dezembro (12.12). O acordo prevê a manutenção para o quadriênio 2025-2028.
“Essa renovação representa que essa ação de fato continuará atendendo e chegando até a comunidade, aí nós estamos falando de democratização do acesso à prática esportiva, inclusive por chegar a uma região do interior, onde estão as pessoas e que, de outra forma, talvez, não teriam acesso à prática esportiva, ao esporte paraolímpico”, completa o professor Riller.
FONTE: Folha Max
