terça-feira, fevereiro 4, 2025

Ninguém está feliz com o andamento das obras do BRT, afirma Max Russi | RDNEWS

O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Max Russi (PSB), expôs nesta segunda-feira (3) sua insatisfação com o andamento das obras do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) em Cuiabá, modal substituto ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) – que foi projetado para a Copa do Mundo de 2014, mas nunca concluído. Ele avaliou que o Parlamento pode ajudar na fiscalização e acompanhamento para que, de fato, o novo modal de transporte que vai ligar Cuiabá a Várzea Grande tenha avanços.

Gilberto Leite

Max mostra um discurso alinhado ao do governador Mauro Mendes (União Brasil), responsável pela troca de modal, quanto às críticas públicas às empresas que compõem o Consórcio BRT, executor da obra. Porém, vê a necessidade de cautela quando se fala em rompimento de contrato, por entender que o prazo poderia se estender.

“Cabe a fiscalização e o acompanhamento, e confesso que nem a Assembleia e nenhum deputado está feliz com o andamento das obras. Esperamos que o Poder Executivo tome todas as providências, no sentido de fazer com que essa obras avance. Lógico que uma rescisão de contrato tem que ser muita bem pensada, porque qualquer coisa nesse sentido pode dificultar e atrasar ainda mais essas obras”, comentou o parlamentar.

Uma reunião foi agendada para esta segunda entre o Governo do Estado e o Consórcio para traçar o destino do contrato para as obras. Na mesa, existem duas saídas: o temido rompimento de contrato ou a concessão de mais prazo e ajuste do cronograma de obras – que está atrasado. O Consórcio alega que tem enfrentado problemas operacionais e pressão. Além disso, cita que disputas políticas e problemas em anteprojeto dificultaram o andamento da obra.

Em 2022, o Palácio Paiaguás anunciou um investimento de R$ 468 milhões para o BRT e que o contrato seria executado em 30 meses. No entanto, já houve um aditivo e, agora, a previsão de término foi postergada para 2026. Passados dois anos e meio, segundo o presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Sérgio Ricardo, apenas 18% das obras foram executadas.

FONTE: RDNEWS

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