quinta-feira, março 13, 2025

Empresrio preso por golpes na venda de celulares em Cuiab e VG

 

Manoel Ramalho dos Santos Neto, 38 anos, dono da Manocell em Cuiabá, foi preso nesta quarta-feira (12) após 30 pessoas registrarem boletins de ocorrência na Polícia Civil, acusando o empresário de estelionato. Até uma prima dele procurou a Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá para denunciar que comprou um celular com o primo, mas que até hoje o aparelho não chegou em suas mãos.

Entre as vítimas, há também uma médica que sofreu um golpe de R$ 12 mil. A Manocell possui no Instagram cerca de 13 mil seguidores.

As vendas eram feitas por meio da rede social. O delegado Pablo Carneiro vai solicitar a suspensão das contas da organziação.

“Desde outubro, a delegacia de Estelionato começou a receber diversos boletins de ocorrência em desfavor desse suspeito. Ele possui mais de 13 mil seguidores e comercializava produtos. No entanto, de uns meses para cá, esse cidadão começou a ofertar aparelhos com a intenção de não entregá-los. Conseguimos constatar que não se tratava de um mero desacordo comercial. Verificamos que ele já vendia esses itens sem a intenção de entregar, o que caracteriza o estelionato. Acreditamos que, além dessas 30 vítimas, com certeza, outras aparecerão com a prisão desse suspeito. Se fosse um problema específico com fornecedores, ele teria cessado a oferta desses aparelhos. Semanalmente, ele ainda comercializava esses itens”, informou o delegado Pablo, em entrevista ao Programa do Pop, da TV Cidade Verde.

Segundo o delegado Pablo, os perfis das vítimas são variados. Desde pessoas mais humildes que juntaram suas economias para poder comprar um telefone de melhor qualidade até pessoas mais instruídas e até uma parente dele foi vítima.

“Salvo engano, uma prima dele. Ela veio aqui e conversou pessoalmente. Acreditou que, por ser um parente, não se trataria de um golpe, mas, ao longo dos meses, percebeu que ele não tinha a intenção de fazer a entrega desse aparelho”, acrescentou. Todas as ocorrências foram agrupadas em um inquérito policial que foi encaminhado ao Núcleo de Inquéritos Policiais, e a prisão preventiva foi autorizada pelo juiz Moacir Rogério Tortato.

FONTE: Folha Max

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