A Polícia Civil de Minas Gerais encontrou nesta quinta-feira, 13, o corpo da menina Clara Maria Venâncio Rodrigues enterrado no jardim de uma casa na cidade de Belo Horizonte.
Segundo os oficiais, o suspeito de 27 anos tinha uma dívida de R$ 400 com a vítima e, no dia do desparecimento da jovem, teria entrado em contato com ela, convidando-a para sua casa com a intenção de pagá-la.
“Um detalhe importante é que essa dívida não estava sendo cobrada pela vítima”, ressaltou o delegado, Alexandre Oliveira da Fonseca.
Segundo as investigações, o objetivo do suspeito era atrair a vítima até a casa dele e lá roubar valores da conta bancária dela, por meio do celular. Entretanto, como ela resistiu, ele então decidiu enforcá-la até a morte.
“Durante as investigações, também descobrimos que a vítima já havia sofrido assédio sexual por parte do ex-colega de trabalho e não teria correspondido às investidas. Além disso, no dia 6 de março, ele teria encontrado com a vítima em um bar e tomado conhecimento de que ela estaria namorando, o que teria lhe deixado com muita raiva”, acrescentou Fonseca.
O segundo envolvido no caso também era conhecido da jovem e, no passado, se desentendeu com ela após expor seu apoio a ideologias nazistas e a favor de necrofilia, o que ela imediatamente repudiou e gerou ira da parte dele.
“Todos esses fatores se juntam com a outra motivação, de roubo, e criam, infelizmente, este cenário para o crime”, afirmou Alexandre.
Os suspeitos foram encaminhados ao sistema prisional e podem responder judicialmente pelos crimes de homicídio qualificado, feminicídio e ocultação e destruição de cadáver.
Inicialmente havia um terceiro suspeito, no entanto, ele foi ouvido e considerado inocente mediante todas as acusações.
FONTE: Folha Max