sábado, agosto 2, 2025

Motorista de aplicativo acusa policial de agresso em Cuiab; vdeo | FOLHAMAX

 

Uma mulher de 37 anos, que atua como motorista por aplicativo em Cuiabá, acusou um policial civil de agressão. Segundo ela, o policial a agrediu com socos no rosto e na nuca enquanto ela aguardava uma corrida no bairro Morada do Ouro, na capital. O caso foi exibido no Programa Cadeia Neles, da TV Vila Real, nesta segunda-feira (28).

Em entrevista, a vítima informou que, por volta das 8h30, após concluir uma corrida, estacionou o carro no bairro porque estava prestes a iniciar uma nova solicitação quando foi surpreendida pelo policial, que estava armado. A motorista contou que, no primeiro momento, o policial saiu de uma casa para jogar o lixo e lhe cumprimentou com um bom dia. Ela afirmou que não respondeu. Depois, ele voltou e solicitou os documentos dela, além de mostrar a arma.

Assustada, ela pegou o celular e começou a gravar a situação, momento em que foi agredida e teve o aparelho tomado à força pelo homem.

“Eu deixei uma passageira na casa dela. Eu tinha acabado de pegar uma corrida. Após deixá-la, fui esperar outra corrida na rua da casa dela, que é uma rua sem saída com um muro bem grande. Fiquei parada na sombra e, de repente, apareceu um rapaz sem camisa, shorts e chinelo, que foi jogar lixo e me deu  ‘bom dia’. Eu não conhecia aquele homem e não respondi. Ele entrou na casa dele, pegou uma arma e foi na direção do meu carro. Nesse momento, peguei meu celular e perguntei: ‘Por que você está me mostrando essa arma?’ Ele respondeu que estava na porta da casa dele. Eu disse que não estava na porta da casa dele, que estava esperando outra corrida. Eu falei que ia gravar porque ele estava me mostrando a arma. Na hora que eu fui gravar ele me deu vários murros e tomou meu celular”, relatou.

Ainda conforme a motorista, após ter o celular tomado, ela usou outro aparelho que estava no carro e ligou para o esposo e depois acionou a polícia. “Com meu outro celular, liguei para meu esposo e chamei a polícia. Ele veio me agredir porque eu não dei bom dia para ele. Quando ele mostrou a arma, pediu o documento do meu carro e o meu documento. Eu falei: “Mas eu nem te conheço, como vou dar meu documento?” Ele afirmou que era policial e mostrou a arma e comecei a gravar”, lembrou.

A mulher complementa dizendo que está com o rosto inchado e cobra que a justiça seja feita. O policial civil se negou a dar entrevista para informar sua versão. A vítima registrou um boletim de ocorrência. A conduta durante a abordagem possivelmente será apurada pela Corregedoria da Polícia Civil. 

FONTE: Folha Max

comando

DESTAQUES

RelacionadoPostagens