quarta-feira, agosto 27, 2025

Mendes admite disputa e não descarta dobradinha com Jayme

O governador Mauro Mendes (União) admitiu que trabalha com a perspectiva de disputar uma vaga no Senado nas eleições de 2026, mas afirmou que, por enquanto, não atua politicamente para viabilizar sua candidatura.

 

Mendes aparece em pesquisas recentes como favorito para vencer a eleição no próximo ano. No entanto, adiantou que só deve anunciar sua decisão em abril.

 

Estou trabalhando com a perspectiva de talvez disputar, mas não estou me movimentando partidariamente, nem politicamente, para um projeto

“Essa decisão não vai ser de última hora, mas provavelmente será no último dia. Vai ser em 3 de abril, quando o prazo se encerra, que vou comunicar”, afirmou à imprensa.

 

“Qualquer definição antes é muito ruim, seja eu candidato ou não. Estou trabalhando com a perspectiva de talvez disputar,  mas não estou me movimentando partidariamente, nem politicamente, para um projeto”, acrescentou.

 

Abril é o prazo limite para que Mendes deixe o cargo, caso decida concorrer ao Senado. Isso porque o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) exige que ocupantes de cargos no Executivo, como presidente, governadores e prefeitos, renunciem até seis meses antes do pleito, que em 2026 será realizado em 4 de outubro.

 

O governador reiterou que, até lá, sua prioridade é a administração estadual.

 

“Tenho sobre os ombros uma responsabilidade muito grande, que é governar, junto com om [Otaviano] Pivetta, o Estado de Mato Grosso. Essa é a minha prioridade número 1, número 2, número 3, número 4 e número 5″. 

 

Chapa ao Senado

 

Lideranças do União Brasil já levantam a possibilidade de Mendes, caso seja candidato, formar uma chapa com o senador Jayme Campos para a disputa de 2026.

 

A ideia contraria articulações anteriores, que previam uma aliança com o PL para ampliar apoios à campanha.

 

Apesar disso, Mendes disse estar aberto à composição com Jayme e elogiou a trajetória do senador.

 

“Acho que tudo é possível. Hoje em dia não existem mais aqueles velhos dogmas. Os dogmas, aquele livro escrito durante muitos anos na política brasileira, já foi rasgado muitas vezes. Então, tudo é possível”, disse, 

 

“A conexão direta com o cidadão e com a sociedade é o que mais importa. […] Bolsonaro virou presidente sem partido. Lula saiu da cadeia e virou presidente. Se você olhar para o Brasil inteiro, há várias rupturas com a velha forma de analisar a política”, completou.

 

Veja vídeos:

 

FONTE: MIDIA NEWS

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