domingo, dezembro 7, 2025

Eraí Maggi cobra Lula para destravar Ferrogrão e melhorar escoação de MT | RDNEWS

Eraí Maggi cobra Lula para destravar Ferrogrão e melhorar escoação

O megaempresário Eraí Maggi Scheffer, sócio-proprietário do Grupo Bom Futuro, valorizou os feitos do presidente Lula (PT), ao setor do agrenegócio no últimos anos, contudo, cobrou mais aprimoramento nas demandas estruturais para fortalecer a escoação da produção. Assim, endossou o pedido para destravar a Ferrogrão, ferrovia projetada para ligar Sinop a Miritituba, no Pará, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, usado para o desenvolvimento de políticas públicas em conjunto com integrantes da sociedade civil, realizada na quinta-feira (4), no Palácio do Planalto, em Brasília.

“[Os produtores] estão precisando da Ferrogrão lá, o presidente Lula vai correr atrás, que daí diminui mais a questão ambiental, judia menos a queima do petróleo”, disparou ele, quanto à queima do diesel usado por caminhões. A intenção é que com o traçado de 933 km de ferrovia, seja reduzido a quantidade de poluentes emitidos.

Ricardo Stuckert / PR

​O impasse está no âmbito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), que questiona a Lei 13.452 de 2017, que excluiu cerca de 862 hectares do Parque Nacional do Jamanxim (PA) e os destinou para a Ferrogrão (EF-170) e BR-163. O Supremo Tribunal Federal (STF) é quem analisa o processo. Atualmente, a ADI está sob pedido de vista do ministro Flávio Dino e conforme prazo regimental, ele poderá ficar com o processo até 8 de janeiro de 2026, exceto, se devolver o processo antes do prazo.

Erarí sinalizou que Brasil tem enfrentado um grande e bom problema, que é a megaprodução de comodities. Por isso, exaltou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), que tem a missão de abrir mercados para os produtores brasileiros, medida que resulta na pujança da balança comercial. “Nós estamos com esse problema, com essa produção, mas é um problema bom para o agro brasileiro […] A comitiva correndo o mundo, cada dois dias liberando um produto para ser vendido, abre um comércio”.

Neste modelo, reiterou que a exigências do Brasil na demanda ambiental no passado, foram, fundamentais para o país ganhar credibilidade no mercado. Deste forma, não condenou qualquer tipo de burocracia que resulte em maior valorização da produção: “Toda a questão ambiental que nós ficamos tão chateados das exigências, todos nós, quem não fez isso, problema lá atrás. Ficamos muito chateados, mas foi a solução para que hoje nós vendêssemos o nosso produto. A solução para o agro foi ter essa exigência aqui. Ela encheu o saco, mas foi boa, presidente [Lula]”.

FONTE: RDNEWS

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