quinta-feira, dezembro 11, 2025

Golpista que fingiu ser adolescente vítima de abuso dizia receber injeções de hormônio e ser vítima de rituais satânicos | Sorocaba e Jundiaí

Golpista que fingiu ser adolescente vítima de abuso dizia receber

A jovem de 34 anos que fingiu ser uma adolescente vítima de abuso sexual afirmou, em sua primeira versão à polícia, – em agosto – que era submetida à aplicação de injeções de hormônios e era obrigada a participar de rituais satânicos em uma casa de prostituição em Fortaleza (CE).

Antes da farsa ser revelada, ela contou que era constantemente forçada a tomar hormônios para manter a prática sexual com os clientes. A suposta adolescente também disse para a polícia que tinha agulhas espalhadas pelo corpo como sinais de rituais satânicos, aos quais era coagida a participar.

Depois que o crime de falsidade ideológica foi confirmado, ela contou aos agentes da Delegacia da Mulher que ela mesma inseria as agulhas no corpo e “que faz isso porque a dor física ameniza suas angústias”.

Mulher se passa por adolescente explorada por casa de prostituição para aplicar golpes

Em depoimento à polícia, ela afirmou que fingia ser uma adolescente abusada para comover as pessoas em troca de abrigo, roupas e alimentação.

A ocorrência passou a ser investigada pela Delegacia da Mulher de Jundiaí enquanto a suposta adolescente foi acolhida pela Casa Transitória de Jundiaí e, depois, pelo CAPS infanto-juvenil. Ela passou por exames que constataram a idade óssea dela era compatível com uma mulher de 18 anos ou mais. Além disso, a polícia afirmou que a “adolescente” apresentava “raciocínio incompatível com uma pessoa de 12 anos de idade, que teria vivido uma vida inteira em cárcere privado”.

O crime foi confirmado depois que polícia localizou uma ocorrência divulgada por uma matéria jornalística há 12 anos, na qual uma jovem de 13 anos relatava sofrer as mesmas violências que a “adolescente” em Jundiaí.

A partir disso, a delegacia consultou o hospital onde a jovem passou por atendimento na época, em Natal (RN), e descobriu, por meio de fotos, que se tratava da mesma pessoa. Portanto, ela foi identificada como uma mulher de 34 anos, de nome diferente do relatado à polícia.

A mulher foi indiciada pelo crime de falsidade ideológica e, segundo a polícia, não está mais em Jundiaí. O caso será encaminhado para o Ministério Público e ao Poder Judiciário para as demais providências.

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FONTE: Lapada Lapada

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