O deputado reeleito, Gilberto Cattani (PL), divulgou um vídeo por meio do WhatsApp, nesta terça-feira (18), onde afirma que o senador Carlos Fávaro (PSD), “vendeu a alma para o capeta”, ao se aliar com o Partido Trabalhista (PT). As acusações de “traições” contra Fávaro vem desde 2018, quando Fávaro era vice-governador e decidiu romper os laços com o comandante do Palácio Paiaguás, Pedro Taques, para disputar ao Senado no palanque de Mauro Mendes (União Brasil).
Ele não saiu vitorioso na época, mas massificou seu nome e acabou sendo eleito na eleição suplementar, em 2020, após a cassação da senadora Selma Arruda. Agora, quatro anos depois, Fávaro fez com Mauro Mendes o mesmo que fez com Pedro, ao trocar novamente de lado para apoiar a candidatura dos nomes de esquerda, incluindo da candidata ao governo, Marcia Pinheiro (PV), principal adversária do governador nas eleições deste ano, em que mais uma vez não saiu vitorioso.
“Alguns desavergonhados que defendem uma pessoa que ataca diretamente o agronegócio e Mato Grosso, e hoje mente a respeito do que o “nove dedos” fez e sobre o que o Bolsonaro fez. Hoje eu vou fazer esse vídeo para desmitificar e desmascarar esses camaradas, principalmente um senador aqui de Mato Grosso, que inclusive é o senador que hoje cospe no prato que comeu, na verdade nunca comeu desse prato, mas ele cospe em cima dos produtores rurais”, disse.
No vídeo que tem cerca de oito minutos, Cattani passa por diversas cidades citando os “estragos” que teriam sido deixados pelo Governo Lula, e que foram reconstruídos ou melhorados no Governo Bolsonaro. “Essa rodovia [BR-163] segundo o senador, foi uma grande obra do PT, não tem acostamento e não foi o Bolsonaro que fez, foi o PT. Essa rodovia foi entregue a uma empreiteira corrupta e que corrompia o PT, que é a Odebrech, quando o Bolsonaro assumiu, em seis meses ele concluiu a rodovia e agora por conta da concessão feita para o Estado, vamos ter a duplicação dela”, afirmou o deputado.
Cattani ainda informa que procurou Carlos Fávaro para pedir ajuda em prol dos assentados de Mato Grosso, mas que o senador teria feito pouco caso. “Quando esse senador que está aí mentindo, se tornou senador, eu o procurei. Procurei o senhor Carlos Fávaro, para que o senhor mudasse algumas leis no Congresso, que nos desse um titulo em definitivo de propriedade. Que o senhor nos ajudasse anular marco temporal de 2015. Até se mostrou receptivo, mas nunca fez absolutamente nada. Então, quando o senhor defende o Cupincha se torna igual ele, mas um pouco menos, acaba sendo o Cupincha do Cupincha”.
FONTE: Folha Max
