O ato foi contra a resolução publicada, na semana passada, que restringe a prescrição da substância pelos médicos. A nova norma do Conselho Federal de Medicina só permite, a partir de agora, a indicação para dois tipos de epilepsia.
“Só no CuraPro, são aproximadamente 730 pacientes com várias outras patologias que não são epilepsia refratária e esclerose tuberosa. Temos pacientes com Alzheimer, com autismo, com outros tipos de esclerose, temos gente com HIV e outras doenças”, diz o presidente do Instituto CuraPro: Acolhe Vidas, Marco Antônio Cunha Carbone.
Os protestos se repetiram em outras capitais. No Distrito Federal, 20 entidades com representantes de várias regiões do país protocolaram um manifesto com estudos e pesquisas científicas sobre o uso do canabidiol. Em Salvador, o pedido era para que os pacientes possam continuar tendo acesso a esse tipo de tratamento.
Como o João, de 9 anos e com autismo leve. Ele tomou remédios convencionais para controlar as crises, mas depois de um tempo começou a ter reações. Foi aí que a mãe decidiu fazer o uso de óleo de canabidiol, prescrito por um médico que acompanha a família.
“Ele ficou extremamente mais tranquilo, com melhor concentração nas coisas que faz, ele tinha voltado a desenhar. Até quebra-cabeça e coisas que exigem mais paciência ele estava fazendo”, conta Daniele Bueno, mãe de João.
Depois da repercussão, o Conselho anunciou que vai realizar uma consulta pública, aberta à população, mas já adiantou que essa consulta pública não tira a validade da resolução.
FONTE: Lapada Lapada







