A Polícia Civil de São Paulo prendeu na última sexta-feira, 8, dois homens que estavam negociando cerca de um quilo de um material ofertado como urânio, segundo o jornal Folha de S. Paulo. Os suspeitos foram detidos em uma casa em Guarulhos, na Grande São Paulo, e disseram aos policiais que pretendiam fazer a venda por intermédio da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Amostras do suposto urânio foram encaminhadas para análise em laboratório.
De acordo com o jornal, os policiais chegaram até o endereço após a denúncia de um homem que afirmou ter recebido uma proposta para comprar, ilegalmente, “material radioativo”, por US$ 90 mil o quilo. Segundo a denúncia, a dupla afirmou que tinha um quilo do produto disponível para amostra e duas toneladas em estoque.
Os policiais se passaram por compradores e foram até a casa no bairro Vila Barros. Dentro do imóvel, os investigadores encontraram os suspeitos e pedras “que realmente tinham aparência idêntica ao metal urânio em estado bruto”, conforme trecho do relado dos agentes. Além de prender os suspeitos, os policiais apreenderam o suposto urânio e um documento que indicaria a legitimidade do material.
Em depoimento, um dos suspeitos disse que trouxe o urânio do Acre e que receberia R$ 10 mil pelo serviço. Já o outro afirmou que veio de Rondônia para comercializar o material e sua viagem teria sido financiada pelo PCC. Os homens foram presos por porte ilegal de material nuclear e por crime contra a ordem econômica, segundo a TV Globo.
Conforme à Folha, a Secretaria de Estado de Segurança Pública afirmou, na tarde de segunda-feira, que o caso seria encaminhado à Justiça Federal.
FONTE: Folha Max