sábado, dezembro 6, 2025

Futura ministra da Saúde promete valorizar SUS

Futura ministra da Saúde promete valorizar SUS

 

Após ser anunciada como futura ministra da Saúde no Governo Lula em 2023, Nísia Trindade afirmou que pretende priorizar o potencial do SUS no país e realizar mutirões em áreas de “vazios assistenciais”.

“A prioridade é usar todo o potencial do [Sistema Único de Saúde] SUS, com os seus serviços próprios, a área que envolve os hospitais filantrópicos, que respondem a 50% das internações do SUS, e também o setor privado para um grande esforço no sentido de colocarmos critérios, indicarmos e sinalizarmos os encaminhamentos de prioridade para a regulação, dando transparência a esse processo”, afirmou Nísia Trindade Lima ao Agência Fiocruz de Notícias.

“Esse já é um esforço que estamos trabalhando e tem muitos elementos na transição para nos ajudar nesse sentido. Também pensamos em mutirões em áreas de vazios assistenciais; esse é o foco prioritário, como o próprio presidente Lula vem falando”, completou a futura ministra.

Nísia Trindade foi a primeira presidente mulher da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), cargo que ocupa desde 2017. Esta também será a primeira vez que uma mulher vai assumir o cargo de ministra da Saúde. Nísia vai substituir no cargo o atual ministro Marcelo Queiroga.

Graduada em Ciências Sociais e com doutorado em Sociologia, Nísia é pesquisadora da Fiocruz desde 1987 e ocupou os cargos de diretora da Casa de Oswaldo Cruz (1998-2005), unidade da Fiocruz, e vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz (2011-2016).

Como presidente da Fiocruz, ela liderou as ações da instituição no enfrentamento da pandemia de Covid-19 no Brasil. A pesquisadora criou o Observatório Covid-19, rede transdisciplinar que realiza pesquisas e sistematiza dados epidemiológicos.

Perfil

Doutora em Sociologia, mestre em Ciência Política e graduada em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro;

Presidente da Fiocruz desde 2017;

Foi diretora da Casa de Oswaldo Cruz, unidade da Fiocruz voltada para pesquisa e memória em ciências sociais, história e saúde, entre 1998 e 2005;

Participou da elaboração do Museu da Vida, museu de ciência da Fiocruz;

Atuou na implementação da Rede SciELO Livros;

Foi vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz;

É autora de dezenas de artigos, livros e capítulos com reflexões sobre os dilemas da sociedade nacional, sobretudo as cisões entre os “Brasis urbano e rural, moderno e atrasado”.

FONTE: Folha Max

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