Mesmo com 65% dos votos em Mato Grosso, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) perdeu foi derrotado pelo atual presidente Lula (PT) em outubro de 2022. Apoiador do ex-presidente, ogovernador Mauro Mendes (União) disse que isso faz parte da democracia. Em entrevista à Jovem Pan News, na manhã desta terça-feira (3), o gestor afirmou que as obras de infraestrutura no estado ocorrem mesmo que sem recursos federais, agora sob o comando do petista.
“As obras de infraestrutura do nosso Estado estão acontecendo independente de recursos federais, independente de uma ajuda que é necessária e importante, mas hoje nós conseguimos caminhar com as nossas próprias pernas. Nesses quatro anos nós conseguimos asfaltar mais de 2,5 mil quilômetros um recorde. Nós chegamos a estadualizar uma rodovia, a BR-174 e iniciamos o programa de asfaltamento, uma rodovia para uma importante região”, assegurou.
Além disso, Mendes lembrou dos problemas enfrentados na BR-163, concessão que está em processo de transferência para a gestão do Estado através da MT Par. Em 2014, a concessionária Rota do Oeste, empresa do Grupo Odebrecht, conquistou 30 anos de concessão da via. Entretanto, assim como em outras rodovias não conseguiu cumprir as cláusulas contratuais para fazer os investimentos que estavam previstos.
“A famosa BR-163, que fez parte do pacote de 2013, que fracassou, estava na mão da Odebrecht, o mercado tentou arrumar uma solução para essa concessão, mais de 800 km de rodovia federal dentro do nosso estado que não teve solução pelo mercado e o governo está em vias de assumir ainda em janeiro. Vamos aportar mais de R$ 1 bilhão para concluir todo o programa de privatização feito”, garantiu.
Por fim, disse que por mais que Bolsonaro tenha tido 65% dos votos em Mato Grosso é necessário que seus apoiadores aceitem a derrota, pois isso ocorre quando se está no processo eleitoral e faz parte da democracia. “O presidente Bolsonaro teve aqui 65% de votos no segundo turno, mas eu respeito a democracia. Por mais que isso possa doer e tá doendo em alguns eleitores que têm uma ligação profunda com o presidente Bolsonaro, ou até mesmo que não gostem do presidente Lula, isso é a democracia”, concluiu.
FONTE: Folha Max