Advocacia Geral da União (AGU) pediu à Justiça o bloqueio de bens de pessoas e empresas que financiaram o transporte de manifestantes em atos golpistas. Preso em Brasília (DF), morador de Pilar do Sul (SP) é um dos suspeitos. Jorge Rodrigues da Cunha, de Pilar do Sul (SP), é um dos apontados como financiadores de atos golpistas em Brasília (DF)
Reprodução/Redes sociais
Um bolsonarista de Pilar do Sul (SP) é apontado pela Advocacia Geral da União (AGU) como um dos financiadores de transportes dos envolvidos nos atos de terrorismo na Esplanada dos Ministérios, no último domingo (8), em Brasília (DF).
AGU identifica 52 pessoas e 7 empresas que financiaram atos e pede bloqueio de R$ 6,5 mi
Jorge Rodrigues da Cunha, de 43 anos, foi preso após participar dos ataques terroristas na Praça dos Poderes.
De dentro do ginásio onde está detido, o bolsonarista protestou contra a prisão através de uma transmissão pelas redes sociais na última segunda-feira (9).
O g1 tenta contato com a defesa de Jorge.
GIF imagens atos golpistas
Reprodução
Bloqueio de bens
Os atos terroristas, que vandalizaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF), foram classificados pela AGU como um “episódio traumático na história do país”.
Para a AGU, as empresas e pessoas apontadas no pedido à Justiça tiveram “papel decisivo” nos atos e, por isso, “devem responder pelos danos causados ao patrimônio público federal e derivados”.
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O montante de bens bloqueados será utilizado para ressarcir os danos causados ao poder público.
A AGU diz que ainda pode pedir o bloqueio de valores maiores, na medida em que a contabilidade dos prejuízos aumente.
Os R$ 6,5 milhões incluídos pela AGU no pedido de bloqueio incluem:
3,5 milhões estimados até o momento em danos ao Senado;
R$ 3,03 milhões contabilizados em prejuízos pela Câmara dos Deputados.
Os valores, portanto, não incluem os prejuízos ao Palácio do Planalto e ao STF – que também devem ultrapassar a casa dos milhões de reais.
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FONTE: Lapada Lapada