domingo, dezembro 7, 2025

Justia mantm preso mandante de chacina em fazenda de Arcanjo

Justia mantm preso mandante de chacina em fazenda de Arcanjo

 

Juiz da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande, Murilo Moura Mesquita, determinou a manutenção da prisão de Joílson James Queiroz, acusado de ser o mandante de assassinatos que se popularizaram como “Chacina da Fazenda São João”, propriedade do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro. Decisão do magistrado foi divulgada na quarta-feira (18).

Conforme noticiado, Joílson foi preso em fevereiro de 2022 após 18 anos foragido por conta dos assassinatos de José Ferreira de Almeida, Arili Manoel Oliveira e Pedro Francisco Silva, em 2004. No pedido à Justiça, defesa alegou que não existiam fundamentos para manutenção da prisão preventiva de Joílson devido à falta de contemporaniedade da custódia.

Questionado sobre a demanda, o Ministério Público de Mato Grosso frisou os motivos da prisão e pleiteou pela continuidade da detenção. Ao julgar o caso, o magistrado apontou que a materialidade e os indícios de autoria que pesam contra Joílson seguem inalterados.

Além disso, o juiz pontuou ainda que a situação jurídica do réu foi complicada pelo fato dele ter fugido do local do crime e só ter sido entregue à Justiça após cumprimento de mandado de prisão em outro estado. Nesse sentido, o juiz acatou a manifestação do Ministério Público e manteve a prisão preventiva de Joílson.

A chacina ocorreu em março de 2004, na fazenda São João, localizada às margens da BR-163, próxima ao Trevo do Lagarto, em Várzea Grande. A Polícia Civil identificou 8 envolvidos no crime, todos funcionários da propriedade, que foram indiciados por homicídio qualificado (cometido por motivo fútil, uso de meio cruel e sem chance de defesa), ocultação de cadáver e formação de quadrilha.  

Crime ocorreu pelo fato de as vítimas estarem pescando na represa da fazenda. Segurança do da propriedade localizou o grupo e matou a tiros Itamar Batista Barcelos.  

Em seguida, outros  seguranças foram ao local e acionaram Joílson, que era gerente da fazenda. Joílson então teria dado a ordem para que as outras 3 pessoas flagradas pescando no local, Pedro Francisco da Silva, José Pereira de Almeida e Areli Manoel de Oliveira, fossem amarradas e jogadas na represa para serem mortas.  

Depois de mortas, as vítimas tiveram os corpos jogados em uma área à margem da estrada da localidade de Capão das Antas, em diferentes pontos, a fim de dificultar o trabalho investigativo da polícia.

FONTE: Folha Max

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