Em São Paulo, investigadores identificaram o policial que disparou com arma de fogo na região da Cracolândia, na quinta-feira (12).
A polícia já sabe quem eram os três policiais civis do Garra, sem uniforme, na calçada da Avenida Rio Branco, na noite de quinta-feira (14). Diante do grupo expulso da Praça Princesa Isabel, também no centro, um corre, um atira bala de borracha e o outro usa uma arma letal.
Só a investigação vai dizer qual foi a origem da bala que matou Raimundo Nonato. O homem de 32 anos, que veio de Campinas, deixou três filhos órfãos e um pai, esperando ele telefonar.
“Umas épocas ele ficava comigo, umas horas ele saía. Sumia. Depois ele ligava para mim. Aí na quinta ele não ligou. Eu achei estranho, aí quando foi na sexta, eu estava trabalhando, e veio a notícia que tinham matado ele lá em São Paulo”, conta o pai da vítima.
Aline Rodrigues lembra da luta da família para livrar o irmão do vício.
“A gente internou, várias vezes ele. Gastou um dinheiro que não tinha para poder internar ele e, assim, não teve sucesso. Mas ele era muito carinhoso, muito amoroso”, conta.
A família aguarda a liberação do corpo para fazer o velório e o enterro no domingo (15), em Campinas. A investigação, agora, entra agora na fase do depoimento de testemunhas e aguarda o resultado da perícia.
A polícia segue fazendo operações na região da Cracolândia, no centro de São Paulo.
FONTE: Lapada Lapada
