Nas redes sociais, nesta quarta-feira (22), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, fez comentários sobre a execução de sete pessoas, numa chacina, em um bar de Sinop, na terça-feira (21).
Embora não tenha citado nominalmente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ministro atribuiu os crimes praticados à política de armas do Governo passado.
“Mais 7 homicídios brutais. Mais um resultado trágico da irresponsável política armamentista que levou à proliferação de ‘clubes de tiro”, supostamente destinados a ‘pessoas de bem’ (como alega a extrema-direita)”, escreveu o ministro.
O presidente Lula revogou os decretos do ex-chefe da União em relação às armas logo nos primeiros dias de seu mandato
Ele estabeleceu regras e criou um grupo de trabalho que vai propor a atualização do Estatuto do Desarmamento.
Um dos assassinos, seria atirador esportivo. Em suas redes sociais, ele compartilhava vídeos praticando tiro e, inclusive, atingindo um alvo.
Ele ainda mostra as balas usadas nos disparos.
A Federação de Tiro de Mato Grosso, contudo, negou que ele seja filiado a algum Clube de Tiro.
Nas imagens gravadas por uma câmera de segurança do bar onde o crime ocorreu, um dos criminosos aparece saindo do veículo, uma caminhonete S-10, segurando uma espingarda calibre 12.
Já o segundo assassino, portando uma pistola 380 juntou todas as pessoas na mesa enquanto seu amigo começou a execução.
Policiais do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Polícia Militar, chegaram a Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá), por determinação do secretário de Segurança, o coronel César Augusto Roveri.
Pai e filha foram vítimas de chacina no Norte de Mato Grosso
FONTE: Cenário MT