A deputada federal Coronel Fernanda (PL) negou a acusação de que teria organizado e financiado uma caravana para levar bolsonaristas de Mato Grosso para os atos de 8 de janeiro em Brasília.
A acusação foi feita no depoimento da aposentada Gizela Cristina Bohrer, de 60 anos, que foi detida por participar dos atos na Capital Federal. A mobilização foi marcada por vandalismo e depredação nas sedes dos Poderes.
“A única coisa que eu sei é que estou com a consciência tranquila, sossegada, sem nenhuma preocupação em relação a isso, porque não tenho nada a ver com isso”, afirmou ela em entrevista ao MidiaNews.
A declaração da idosa, divulgada pelo site UOL, revelava que a deputada federal teria organizado o transporte dos manifestantes junto com a ex-candidata a deputada federal Analady Carneiro da Silva (PTB-MT) e o ex-candidato a deputado estadual Rafael Yonekubo (PTB-MT).

A única coisa que eu sei é que estou com a consciência tranquila, sossegada, sem nenhuma preocupação em relação a isso
Questionada sobre as afirmações, Coronel Fernanda novamente negou ter qualquer vinculo com as manifestações.
“Desde o final de 2021 me afastei de tudo, porque tive que cuidar da minha campanha. Ainda em 2021 a gente participou do dia 7 de setembro, inclusive está nas minhas redes. Essa foi a única vez que participei de algo e não tem mais nada, nenhum vínculo”, disse.
Surpresa
A parlamentar ainda afirmou ter sido “surpreendida” com a acusação e disse que já acionou a equipe jurídica para atuar e tomar medidas contra as declarações da manifestante.
De acordo com ela, serão tomadas “providências cabíveis” contra a aposentada.
“Em 2022 me dediquei exclusivamente a minha campanha política, sabia dos objetivos e não participei financeiramente, porque nem recurso tinha. E também não iria fazer isso, não é o meu perfil”, completou.
Leia mais:
Detida por vandalismo diz que viagem foi “bancada” por deputada de MT
FONTE: Midia News







