Transparência. Partilha. Diálogo. Soma de esforços. “Não desistam, vamos conseguir”. Foi desta maneira que o prefeito Ari Lafin encerrou, na manhã desta quinta-feira (6 de abril), a reunião com os diretores de escolas estaduais em obras.
Participaram do encontro, onde o prefeito detalhou os trâmites de cada intervenção, os diretores Alex Medeiros dos Reis (Escola Estadual Mário Spinelli); Thiago Rabelo Sales (E. E. 13 de Maio); Leiliane Lopes (E.E. José Domingos Fraga); Grazieli Rott (E.E. Arlete Cappellari); o tenente-coronel PM Ilton Botelho (Escola Militar Tiradentes); os vereadores Zé da Pantanal e Professor Gilberto; a secretária de Educação (Semed) Lúcia Drechsler; e os secretários Ednilson Oliveira (Cidade) e Ivan Oliveira (adjunto de Governo).
Em pauta, a paralisação das obras da Escola Militar Tiradentes, no Portal Kaiabi, e de uma outra unidade nos mesmos moldes no Residencial Mário Raiter. Nestas duas situações, os contratos com a construtora responsável, a LHC, foram rescindidos e, após o pagamento de aditivos solicitados pela empreiteira, as obras deverão ser novamente licitadas. No caso da Mário Raiter, a rescisão ocorreu ainda em outubro do ano passado. Já a Militar foi paralisada em dezembro. O motivo? “Não havia como a empreiteira tocar as duas obras pelo valor licitado”, contextualizou o prefeito, reforçando que, após o pagamento à empreiteira, será feito o distrato das duas obras para, então, serem novamente licitadas.
Já nas outras unidades, Prefeitura e Estado somaram esforços para obras de reforma e ampliação. A boa notícia é que na Escola Arlete Cappellari, a obra, conduzida pela construtora Fênix deve ser concluída nos próximos dois meses, quando a unidade estadual passará a desfrutar de oito novas salas e banheiros.
Outra unidade em que o trabalho também segue sendo realizado é a Mário Spinelli, que vai contar com um refeitório. Depois de uma paralisação de oito meses, o Governo do Estado fez o repasse do aditivo de valor solicitado pela empreiteira Cantagalo, que retomou a empreita.
Já em outras duas situações, a da 13 de Maio e da José Domingos, a situação exige um tanto a mais de resiliência da comunidade escolar. Nas duas unidades, a empreitada inclui a construção de oito salas de aula, banheiros e quadra esportiva, e a empresa vencedora da licitação foi a mesma, a CVA.
No entanto, explicou o gestor aos diretores, os contratos também caminham para o rompimento, por conta de problemas na execução das obras.
“Eu lamento muito esta situação e reforço meu empenho em ver estas obras construídas com qualidade”, destacou, comparando o trabalho da Prefeitura a uma “barriga de aluguel”, visto que as obras são em unidades estaduais, os recursos também são provenientes do Estado, mas cabe à Prefeitura a gestão da licitação e fiscalização das obras. Cabe ressaltar que terrenos das unidades em construção também foram doados pelo Município.
Por conta disso, todo o processo decisório depende do aval do Estado, desde a concessão de revisões financeiras, até rescisões, distratos e consequente autorização para novas licitações. “Reforço que estamos sempre em diálogo com o Estado para que estes processos sejam destravados o mais rapidamente possível”, reiterou o gestor.
Fonte: Prefeitura de Sorriso – MT
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FONTE: matogrossonews