Cinco dias após o incêndio no apartamento do 8º andar do Edifício Villaggio Trebbiano, a moradora Maria de Fátima Fogaça, de 71 anos, dona do local, ainda está abalada com a experiência.

Ela está extremamente abalada, ainda completamente traumatizada, não tenho nem palavras para descrever, nem ela consegue. Só tem chorado
“Ela está extremamente abalada, ainda completamente traumatizada, não tenho nem palavras para descrever, nem ela consegue. Só tem chorado”, disse o empresário Beto Fogaça, filho da aposentada.
“Foi meu aniversário [quinta-feira (13)], então mexeu muito com ela a possibilidade de não estar presente, de ter acontecido uma desgraça maior. Ela está muito emocionada, mas Deus está na frente”, afirmou.
Maria de Fátima mora sozinha no apartamento e agora, com o edifício interditado, ela está hospedada na casa da família.
“Possivelmente a minha mãe não volte a morar lá, mas não chegamos a falar sobre isso ainda. Está tudo muito recente”, disse Fogaça.
O prédio segue interditado e sem previsão para ser liberado. A água, a luz e o gás foram cortados para a realização dos procedimentos de reparo.
“A única informação que eu tenho é a que foi passada pelos bombeiros na última reunião. Existe todo um procedimento que tem que ser seguido, independente do nível de dano. Ainda tem que fazer a revisão da parte elétrica, estrutural, tudo faz parte do procedimento padrão, pós acontecimento”, afirmou o empresário.
O caso
Na noite da última terça-feira (11), por volta das 19h30, um possível curto circuito em um ar condicionado deu início ao incêndio que rapidamente se espalhou por todo o apartamento.
“Começou com um cheiro muito forte. Quando eu levantei para ver se o cheiro era na cozinha, o ar-condicionado estava de frente para o sofá do home [theater], eu já vi o fogo e começou a pipocar. Daí houve uma explosão. É um horror, um verdadeiro horror”, disse, emocionada.
Maria de Fátima sobre de DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) e passou mal com a densa fumaça.
Ela caiu no chão e foi resgatada pelo artista plástico Rafael Jonnier, que a carregou até o térreo nas costas.
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FONTE: Midia News