Em menos de quatro meses, PM apreende 205 fuzis no RJ: 'Marca histórica', diz corporação

Se comparado com o mesmo período do ano passado, quando foram recolhidos 100 fuzis, as apreensões registradas até agora registraram um aumento superior a 100%. PM ultrapassa a marca de 200 fuzis apreendidos em 2023 no RJ
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A Polícia Militar do Rio de Janeiro anunciou nesta terça-feira (18) que chegou à marca de 205 fuzis apreendidos em todo território estadual desde 1º de janeiro. Segundo a corporação, trata-se de um volume de apreensões dessas armas jamais alcançado em igual espaço de tempo – 4 meses.
Se comparado com o mesmo período do ano passado, quando foram recolhidos 100 fuzis, as apreensões registradas até agora registraram um aumento superior a 100%.
O número de apreensões no estado é ainda maior se somarmos os fuzis a apreendidos por todas as forças policiais: de 3 de janeiro a 27 de fevereiro de 2023 já tinham sido apreendidos 100 fuzis no estado, como antecipou o g1.
A marca de apreensões da PM foi alcançada entre a noite de segunda-feira (17) e a manhã desta terça-feira (18). Em cerca de 12 horas, policiais militares de cinco unidades operacionais apreenderam 8 fuzis.
As duas primeiras armas foram apreendidas no final da noite de segunda-feira por policiais militares do 14º BPM (Bangu), durante operação em comunidade de Senador Camará, e do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), em ação na comunidade do Jordão, no Tanque, região de Jacarepaguá.
Os seis fuzis restantes foram apreendidos na manhã de terça-feira – quatro por policiais militares do 21º BPM (São João de Meriti), na comunidade do Morro do Pau Branco, e dois por equipes do 9° BPM (Rocha Miranda) e do 18º BPM (Jacarepaguá), em ação conjunta na Cidade de Deus.
Um dos 205 fuzis apreendidos no RJ em 2023 até abril
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O secretário de Estado de Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Marinho Pires, elogiou a tropa pela marca, mas voltou a alertar para o cenário preocupante em relação aos fuzis que entram no território estadual.
“Essas armas chegam em nosso território de alguma forma. É preciso uma ação conjunta, envolvendo todas as instâncias governamentais, do governo federal às forças de segurança dos estados, chegando às prefeituras”, afirmou o secretário.

FONTE: Lapada Lapada