O senador Jayme Campos afirmou que a crise instaurada recentemente no União Brasil ficou no passado. Segundo o congressista, as principais lideranças do partido apararam as arestas e o foco agora é consolidar a sigla nos municípios de Mato Grosso. No entanto, o parlamentar não descarta totalmente sua saída da legenda, no futuro, tendo criticado ainda a postura de colegas que ‘queimaram a largada’ na corrida eleitoral para o Palácio Alencastro.
O clima no União Brasil havia esquentado após o deputado federal Fábio Garcia e o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho, terem lançado seus nomes para a disputa pela Prefeitura de Cuiabá, em 2024. Após a eleição para o diretório estadual do partido realizada no último domingo, que colocou o governador Mauro Mendes na presidência da sigla, o ambiente, segundo Jayme Campos, tem se pacificado.
“Aparamos as arestas e agora nós vamos trabalhar para formar os diretores municipais. A orientação agora é estruturar o partido nos municípios, se possível com diretórios completos, para que possamos ter candidaturas nas 141 cidades. A possibilidade de sair agora não está nos planos. Não vejo, neste momento, isso acontecer, mas uma possível mudança não está totalmente descartada”, afirmou o senador na última sexta-feira (5).
Para Jayme Campos, o “processo eleitoral” para a Prefeitura de Cuiabá começou muito cedo e acabou gerando a crise no União Brasil. Outros partidos também enfrentam conflitos por conta de lançamentos antecipados de nomes, como o PT, com Lúdio Cabral e Rosa Neide, e o PL, com Abílio e Chico 2000. No entanto, o senador aponta que o pleito será apenas em outubro de 2024 e que o momento é de unir as forças dentro da sigla.
“Essa eleição em Cuiabá se antecipou muito, por isso se criou essa sequela. É só em outubro de 2024. No União Brasil já estava acelerado e tinha gente fazendo campanha na periferia no ‘corpo a corpo’, como se fosse 60 dias antes do pleito. Acho que o momento agora é de nos unirmos e sentarmos de forma tranquila, sem estresse, e acharmos um caminho, mas não vejo essa possibilidade de rachar o grupo, muito pelo contrário” disse.
FONTE: Folha Max