quarta-feira, agosto 6, 2025

Alunas protestam contra assdio sexual de aluno com TDAH; Seduc ameniza

 

Alunas da Escola Escola Estadual Francisco Alexandre Ferreira Mendes, situada em Cuiabá, realizaram, nesta segunda-feira (8), um protesto contra um aluno diagnosticado com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), que estaria assediando sexualmente uma estudante do oitavo da unidade. O aluno teria passado as mãos nos seios de uma estudante e mostrado as partes íntimas para outra menor.  

O caso gerou revolta nos alunos que afirmam que a direção da escola tentou colocar panos quentes na situação. Procurada, a Secretaria de Estado de Educação, não confirma se houve assédio sexual. Afirmou, no entanto, que o aluno com TDAH suspeito de cometer assédio foi ameaçado por outros estudantes. 

Ainda conforme a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), uma coordenadora pedagógica que acompanha o menor teria sido ameaçado pelo estudante maior de idade que cometia os assédios e tentava agredir o adolescente. 

Por meio de nota a Seduc informou que uma equipe formada por psicólogos e assistentes sociais do Núcleo de Mediação Escolar está atuando junto à comunidade estudantil e profissionais da educação com ações de acolhimento e rodas de conversas.

Destacou ainda que também serão realizadas palestras motivacionais objetivando a harmonia no ambiente escolar. A todos os envolvidos e suas famílias, a DRE ofertará Atendimento Multiprofissional (Campi), com equipe formada por médicos, psicólogos, psicopedagogos, além de profissionais de outras 10 especialidades.

“Quanto aos desdobramentos, além da própria apuração interna, a DRE orientou as famílias dos envolvidos, além da própria escola, que registrassem Boletim de Ocorrências junto à autoridade competente e que relatasse o fato, também, ao Conselho Tutelar. Em relação à coordenadora pedagógica que intermediou o conflito, inicialmente, também foi orientada a registrar Boletim de Ocorrências contra o estudante maior que a teria ameaçado por impedir que o menor fosse agredido. A coordenadora, neste momento, está sob licença médica e recebe apoio e acompanhamento psicossocial por meio da DRE”, traz a nota.

FONTE: Folha Max

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