A suspeita é de que os criminosos usavam empresas fantasmas e laranjas para lavar o dinheiro. Para ocultar os valores, os suspeitos também compravam imóveis e carros de luxo, apreendidos na primeira fase da operação. Segundo a Polícia Civil, as empresas de fachada serviam para lavar dinheiro e para aquisição de drogas nas regiões de fronteira entre o Brasil e a Bolívia.
De acordo com a corporação, o esquema ainda recrutava “cidadãos comuns”, que se tornavam laranjas. Essas pessoas eram instruídas a ir em bancos, onde recebiam grandes quantias de dinheiro e depositavam nas contas das empresas de fachada.
Além dos mandados de busca e apreensão, os policiais também bloquearam contas bancárias de 12 empresas e de 21 pessoas. A ação foi conduzida pela Coordenação de Repressão às Drogas (Cord).
Primeira fase
Essa é a segunda fase da operação “Padrino”. A primeira ocorreu em maio deste ano, quando os policiais cumpriram 80 mandados de busca e apreensão e 14 de prisão temporária no DF, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Ceará.
De acordo com as investigações, a organização estava envolvida no transporte de grandes quantidades de cocaína da fronteira do país até o DF.
À época, a Justiça determinou ainda o bloqueio de cinco imóveis e 20 veículos de luxo, que teriam sido comprados para ocultar os valores recebidos por meio ilegal.
(Região Araguaia e G1 Tv Globo)