sexta-feira, setembro 12, 2025

Juzas punidas em ‘escndalo da maonaria’ em MT cobram agilidade do Supremo

 

Duas juízas aposentadas compulsoriamente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), fizeram um novo pedido para “voltarem a ativa” no Poder Judiciário de Mato Grosso. Juanita Cruz da Silva Clait Duarte e Maria Cristina Oliveira Simões apresentaram um requerimento junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que seja avaliada a extensão da decisão que devolveu o mesmo cargo ao juiz Antônio Horácio da Silva

Eles foram aposentados compulsoriamente em fevereiro de 2010, em razão de fraudes em pagamentos de salários a juízes que faziam parte da Loja Maçônica Grande Oriente do Estado de Mato Grosso (GOEMT). As verbas eram de fato devidas pelo Poder Judiciário aos membros da magistratura estadual, porém, o pagamento segue uma ordem cronológica. 

Antônio Horácio da Silva se beneficiou de uma decisão recente do ministro Nunes Marques, do STF, determinando seu retorno. As juízas aposentadas haviam pedido a extensão desta decisão em abril deste ano e tentam “carona” na decisão favorável ao colega. O caso estava na pauta do julgamento virtual que seria realizado no final de junho, mas foi retirado da lista. As duas peticionaram junto a Corte o pedido de reinclusão do processo na pauta do Supremo. 

De acordo com informações da denúncia, sete magistrados do TJMT – Marcelo Souza de Barros, Antônio Horácio da Silva Neto, Irênio Lima Fernandes, Marcos Aurélio dos Reis Ferreira, Juanita Cruz da Silva Clait Duarte, Graciema Ribeiro de Caravellas e Maria Cristina Oliveira Simões -, se aliaram para “salvar” a Loja Maçônica Grande Oriente do Estado de Mato Grosso de uma dívida de R$ 1,4 milhão, utilizando recursos públicos. As fraudes ocorreram entre 2003 e 2005. 

A denúncia revela que a GOEMT teve prejuízos superiores de mais de R$ 1 milhão num convênio firmado com o banco Sicoob. Para “fechar o rombo” da instituição, magistrados do Poder Judiciário Estadual teriam “viabilizado” pagamentos a eles próprios que estavam em atraso, para que posteriormente estes recursos fossem repassados à maçonaria. 

Na época da fraude, o desembargador José Ferreira Leite tinha o título de Grão-Mestre – o mais alto na hierarquia de uma Grande Loja.

FONTE: Folha Max

comando

DESTAQUES

RelacionadoPostagens