domingo, agosto 3, 2025

Motociclista processa hospital aps cirurgia no tirar pedras do osso em Cuiab

 

Um motociclista que sofreu um acidente no bairro do Porto, em Cuiabá, pede uma indenização de R$ 50 mil do antigo hospital particular Sotrauma, hoje HBento, em razão de uma cirurgia que, segundo ele, quase o fez “perder o braço”. O médico que realizou a cirurgia, identificado como U.P.B., também foi acionado pelo paciente.

De acordo com informações do processo, o motociclista sofreu um acidente no bairro do Porto em março de 2021. A queda da moto acarretou um “corte profundo no braço direito, rompimento do tendão e fratura do braço direito do autor”.

O processo revela que o motociclista foi atendido no HBentorauma e teve que passar por uma cirurgia conduzida pelo médico. O procedimento, porém, não saiu como o esperado, fazendo com que o paciente ficasse com fragmentos de ossos e pedras dentro da ferida.

“E para piorar a situação, em razão do impacto sofrido no acidente, o autor fora laçando de sua motocicleta ao chão, sofrendo um corte profundo no braço direito, e por isto, pedras do chão entraram no ferimento. Mas, apesar de todo o procedimento cirúrgico, limpeza e sutura, realizados pelo 2º requerido, as pedras e os fragmentos de ossos, que estavam dentro do braço não foram retirados pelo médico”, dizem os autos.

Os restos de ossos e pedras, não retirados na cirurgia, infeccionaram o braço do paciente, que quase perdeu o membro, além de ser obrigado a se afastar do emprego. “E com o passar dos dias, a infecção piorou demasiadamente, então, o autor procurou, novamente, teve que ser internado novamente, no mesmo hospital, onde inclusive, fora acometido de Covid, mas a infecção no braço direito piorou”, queixa-se o motociclista.

O caso está sob análise da juíza da 4ª Vara Cível de Cuiabá, Vandymara G.R. Paiva Zanolo. A magistrada negou o pedido de citação por edital do médico U.P.B. por supostamente não ter sido encontrado para ser intimado.

Em até 15 dias o motociclista deve informar se obteve êxito na citação. Só após o processo entra na fase de produção de provas para, ao final, condenar ou absolver o hospital e o médico.

FONTE: Folha Max

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