TJ mantm priso de personal e marido por girar R$ 10 milhes do CV em MT

 

A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT) manteve as prisões da personal trainer Mayara Bruno Soares Trombim e de seu marido, Benedito Max Garcia, suspeitos de fazerem parte da facção criminosa Comando Vermelho. Ambos são alvos da operação “Mandatário”, deflagrada conjuntamente por forças de segurança nacionais e estaduais.

Os magistrados da Segunda Câmara Criminal seguiram por unanimidade o voto do desembargador Pedro Sakamoto, relator de um habeas corpus proposto pelo casal. A sessão de julgamento ocorreu no último dia 14 de fevereiro.

Nos autos, Mayara e Benedito alegam excesso de tempo na prisão preventiva, ocorrida no mês de janeiro de 2022. “Aduz que os favorecidos estão sofrendo constrangimento ilegal por excesso de prazo para o deslinde processual, apontando a carência de prestação jurisdicional”, defende o casal nos autos.

Em sua análise, o desembargador Pedro Sakamoto lembrou que os pedidos já foram realizados anteriormente, e que o processo vem “tramitando regularmente”. “Consoante se nota, o feito está tramitando regularmente e, durante o deslinde processual, a prisão preventiva dos favorecidos foi reapreciada em três ocasiões distintas, oportunidades em que foi mantida motivadamente”, analisou o desembargador Pedro Sakamoto.

Segundo a denúncia, a personal trainer era sócio de duas empresas, M B Soares Eireli e MB Soares Confecções, que teriam movimentado R$ 10 milhões. As organizações, porém, não possuem funcionários, nem sede física.

Os R$ 10 milhões atribuídos às empresas são os recursos que o próprio núcleo do Comando Vermelho, revelado na operação “Mandatário”, teria movimentado, segundo as investigações. Mayara Bruno Soares Trombim contou em depoimento que possui uma renda média mensal de apenas R$ 3 mil.

FONTE: Folha Max

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