O secretário de Estado da Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo afirmou que os prefeitos de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), colocaram “o pé no freio” nas ações de saúde, caminhando para causar um caos na área.
com o final do ano o prefeito que está no cargo colocou o pé no freio nas ações da saúde
“Nossa preocupação é com o caos que está estabelecendo na saúde de Cuiabá e Várzea Grande, aqui na baixada de Cuiabana, com o final do ano o prefeito que está no cargo colocou o pé no freio nas ações da saúde e os entrantes sequer conseguem fazer alguma coisa. Nessa reunião de hoje não tinha nem os representantes dos dois municípios”, afirmou o secretário.
Gilberto se referiu a reunião organizada pelo presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho (União) no Colégio de Líderes, para tratar da situação dos hospitais filantrópicos que ameaçam colapsar por falta de repasses. O encontro teve representantes do TCE, MPMT e dos hospitais.
“Quando começa a paralisar serviços, ter menos leitos nos hospitais, parar as cirurgias, faltar medicamentos, é colocar o pé no freio no final do exercício [do mandato]”, completou.
Figueiredo descartou a possibilidade de uma nova intervenção na saúde da Capital.
“Nem os órgãos de controle, tampouco o governo do estado cogita uma nova intervenção. Tem um prefeito eleito que vai assumir a gestão daqui alguns dias e seria pouco resolutivo uma intervenção”.
“O que nós queremos é sentar com quem foi eleito e com aqueles que estão terminando o mandato para adotar medidas que possam proteger a população para o caos que está se estabelecendo”, concluiu.
Ainda esta semana, a pedido do procurador-geral de Justiça Deosdete Cruz, o desembargador Orlando Perri, do TJMT, deve realizar uma audiência com representantes da administração das duas cidades.
Cuiabá e Várzea Grande são responsáveis pelo atendimento a casos de média e alta complexidade de grande parte das cidades do interior do estado. De acordo com o governador Mauro Mendes, os repasses estão em dias e a Capital recebe dinheiro do estado e da União para suprir demandas do interior.
Segundo o promotor Milton Mattos, só a Secretaria Municipal de Saúde da Capital possui um déficit mensal de R$ 20 milhões e a Empresa Cuiabana de Saúde Pública de R$ 10 milhões.
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FONTE: MIDIA NEWS
