Nova diretoria do TJ não fala sobre “vale-ceia” de R$ 10 mil; Lindote foge – vídeo | RDNEWS

A nova diretoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), empossada nesta quinta-feira (19), não comentou sobre o polêmico auxílio-alimentação de R$ 10 mil concedido a servidores e magistrados pela até então presidente Clarice Claudino, nessa quarta (18), via decreto publicado no Diário de Justiça. O novo corregedor-geral da Justiça, José Luiz Leite Lindote, chegou a andar muito rapidamente pelos corredores após a posse, quase correndo dos jornalistas e culpabilizando a gestão anterior sobre o presente natalino.  

O novo chefe do TJMT, José Zuquim Nogueira, também se negou a dar entrevista após a cerimônia de posse. Já Lindote, correu e desceu as escadas rapidamente, dizendo que a nova diretoria se pronunciará no momento oportuno. Em um determinado momento, o desembargador para e diz: “O ato questionado é da gestão anterior, então eu não tenho o que falar, eu não participei (…). Não tenho como omitir a opinião de um ato que eu não participei”, declara, descendo as escadas em seguida.

Questionado sobre qual seria a decisão da nova diretoria a partir do exercício da gestão, Lindote disparou: “No dia 1º de janeiro [de 2025] vocês podem me procurar, que aí eu já estarei na posse do cargo. As providências necessárias serão tomadas”.

Outra pergunta respondia às pressas por Lindote foi se o pagamento de R$ 10 mil seria ou não suspenso, ao que o desembargador respondeu que já estava suspenso. Conforme publicado pela CNN Brasil, o corregedor nacional de Justiça, ministro Mauro Campbell Marques, suspendeu o “vale-ceia” e abriu um procedimento interno para apurar o pagamento do auxílio, solicitando esclarecimentos.

Alair Ribeiro/TJMT

Diretoria do TJMT, da esquerda para a direita: José Luiz Leite Lindote, José Zuquim Nogueira e Nilza Maria Pôssas de Carvalho

Presente de Natal 

 Conforme divulgado pelo Blog do Romilson, a desembargadora Clarice Claudino concedeu o chamado auxílio-alimentação aos 275 magistrados – juízes e desembargadores – e a todos os cerca de 5 mil servidores concursados e comissionados do Judiciário estadual. Além do salário e de diversos outros benefícios mensais presentes na folha de pagamento, cada um receberia, neste dezembro, R$ 10 mil a título de auxílio-alimentação.

O impacto do bônus é calculado em R$ 2,7 milhões somente com o pagamento aos magistrados. A partir de janeiro, o auxílio-alimentação sobe de R$ 1,9 mil para R$ 2 mil. O Judiciário está fechando o exercício de 2024 com duodécimo superior a R$ 2,5 bilhões.

FONTE: RDNEWS

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